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Portugal prende quatro pessoas suspeitas de escravizar homem durante 17 anos

Publicado 01.05.2024, 10:34
Atualizado 01.05.2024, 10:35

Por Catarina Demony

LISBOA (Reuters) - A agência de polícia criminal de Portugal disse na quarta-feira que prendeu quatro pessoas suspeitas de manter um homem em condições análogas à escravidão durante 17 anos na região de Bragança, no norte do país.

Em comunicado, a polícia afirma que o homem de 54 anos sofreu abusos físicos e psicológicos durante esse período, e foi vítima de exploração laboral, nomeadamente ao ser “alugado” a terceiros para trabalhos agrícolas.

A vítima, que tem dificuldades de aprendizagem e não tem apoio familiar, não recebia qualquer remuneração pelo seu trabalho e todos os seus movimentos eram controlados pelos suspeitos, que tinham em sua posse os documentos da vítima, disse a polícia.

“Ele vivia numa situação degradante, passando a noite numa van... sem as mínimas condições de vida, saúde, higiene e alimentação”, disse a polícia. “Os réus nunca permitiram que ele recebesse cuidados médicos – nem mesmo quando sofreu um acidente grave”.

A vítima, que ficou com lesões permanentes que afetam a sua mobilidade, acabou por conseguir escapar e passou a receber apoio especializado, informou a polícia.

Os presos, com idades entre 37 e 44 anos, comparecerão perante um juiz para serem interrogados por suspeita de crimes de escravidão, tráfico de pessoas e falsificação. A polícia não revelou a nacionalidade da vítima.

Os casos de exploração laboral e de tráfico de seres humanos têm vindo a crescer em Portugal, particularmente no setor agrícola. Houve vários casos de migrantes pobres presos em trabalhos não remunerados em explorações agrícolas.

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Em novembro do ano passado, centenas de polícias invadiram quintas na região sul do Alentejo, em Portugal, prendendo 28 pessoas suspeitas de tráfico de seres humanos e exploração laboral.

O Conselho da Europa afirmou em junho de 2022 que as autoridades portuguesas identificaram 1.152 presumíveis vítimas de tráfico em 2016-2020.

O número de investigações, processos e condenações foi baixo em comparação com o número de vítimas identificadas, afirmou na ocasião o Conselho da Europa.

(Reportagem de Catarina Demony; Edição de Christina Fincher)

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