PARIS (Reuters) - A Kering e a grife Stella McCartney anunciaram nesta quarta-feira que concordaram em encerrar sua parceria de 17 anos, e a estilista britânica por trás da marca homônima comprará os 50 por cento de posse do grupo francês de artigos de luxo.
As partes não revelaram os termos do acordo.
Pelos termos da parceria, Stella, conhecida por suas peças discretas e seu compromisso de não usar peles ou couro, tinha a opção de comprar metade de sua grife até 31 de março.
"É o momento certo para adquirir o controle total da empresa que leva meu nome", disse Stella em um comunicado.
O porta-voz da marca não quis comentar como a aquisição será financiada.
Depois do acordo a Kering continuará a fornecer apoio e serviços à grife durante um ano, e a separação será finalizada no encerramento do primeiro trimestre de 2019, de acordo com a porta-voz do grupo francês.
Stella continuará sendo membro do conselho da Fundação Kering (PA:PRTP), que defende o fim da violência contra as mulheres, e as empresas disseram que ela colaborará com a Kering "no campo da moda sustentável" – uma área que se tornou sua marca registrada.
Filha do Beatle Paul McCartney nascida em Londres, Stella chamou atenção inicialmente na Chloe, grife de propriedade da Richemont.
Ela lançou sua própria marca em uma parceria com o Grupo Gucci, antes uma divisão do que hoje é a Kering, em 2001.