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Ucranianos sofrem com frio e escuridão; presidente implora à ONU para punir Rússia

Publicado 24.11.2022, 09:25
Atualizado 24.11.2022, 09:30
© Reuters. Zelenskiy falando para Otan
 21/11/2022   REUTERS/Juan Medina

Por Pavel Polityuk e Tom Balmforth

KIEV (Reuters) - O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, pediu que a Organização das Nações Unidas puna os ataques aéreos russos contra a infraestrutura civil, depois que uma série de mísseis causou os piores cortes de energia em todo o país até agora, mergulhando as cidades na escuridão congelante.

Com milhões de ucranianos enfrentando temperaturas abaixo de zero, as autoridades trabalhavam duro nesta quinta-feira para reativar as luzes e o aquecimento. O mais recente bombardeio de mísseis da Rússia matou 10 pessoas, desligou as usinas nucleares da Ucrânia e deixou grande parte do país sem energia.

Na manhã de quinta-feira, as autoridades regionais em Kiev disseram que a energia havia sido restaurada em três quartos da capital e que a água estava funcionando novamente em algumas áreas. O transporte também voltou a funcionar na capital.

As autoridades esperavam reiniciar as três usinas nucleares no território controlado pela Ucrânia até o final do dia.

Desde o início de outubro, a Rússia tem lançado enormes ataques aéreos cerca de uma vez por semana em alvos de energia em toda a Ucrânia.

Moscou reconhece atacar a infraestrutura básica, dizendo que seu objetivo é reduzir a capacidade de combate da Ucrânia e pressioná-la a negociar. Kiev diz que tais ataques têm claramente a intenção de ferir civis, tornando-os um crime de guerra.

"Hoje é apenas um dia, mas recebemos 70 mísseis. Essa é a fórmula russa do terror. Tudo isso contra nossa infraestrutura energética", disse Zelenskiy durante a noite por meio de um link de vídeo para a câmara do Conselho de Segurança da ONU.

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"Hospitais, escolas, transportes, bairros residenciais, todos sofreram", afirmou ele, pedindo às Nações Unidas que atuem para deter os ataques.

Não havia perspectiva de ação do Conselho de Segurança, onde a Rússia tem poder de veto. O embaixador de Moscou na ONU, Vasily Nebenzya, disse que era contra as regras do conselho que Zelenskiy aparecesse por vídeo e rejeitou o que chamou de "ameaças e ultimatos imprudentes" da Ucrânia e de seus apoiadores no Ocidente.

Em um discurso noturno aos ucranianos, Zelenskiy declarou: "Vamos reconstruir tudo e superar tudo isso porque somos um povo indestrutível".

A Ucrânia diz que está derrubando a maioria dos mísseis e restaurando a maior parte da energia em um dia, mas que cada um desses ataques causa danos piores e maior dificuldade aos civis.

"Se Moscou realmente acredita que a falta de energia fará com que os ucranianos derrubem o governo e implorem por misericórdia, então, depois de nove meses de guerra, o Kremlin ainda não sabe absolutamente nada sobre a Ucrânia", tuitou o conselheiro de Zelenskiy, Mykhailo Podolyak.

O inverno chegou abruptamente na Ucrânia e as temperaturas estavam bem abaixo de zero na capital, uma cidade de três milhões de habitantes. A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, disse que o presidente russo, Vladimir Putin, estava "claramente usando o inverno como arma para infligir imenso sofrimento ao povo ucraniano".

O presidente russo "tentará congelar o país até a submissão", acrescentou ela.

Últimos comentários

FAÇAM ACORDOS!!! COM A RÚSSIA NÃO SE DÁ PARA IR ATÉ O FINAL!!! ELES SÃO DESCENDENTES DE ESLAVOS E VIKINGS...
Está caindo a ficha do presidente da Ucrânia: se apoiou na lança afiada dos EUA, e agora viu que sua mão está sendo furada.
Está caindo a ficha de Zelensky: se apoiou na lança afiada dos EUA e agora viu que sua mão está sendo furada.
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