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Vice-presidente dos EUA denuncia na Flórida proibição ao aborto após 6 semanas

Publicado 01.05.2024, 15:50
Atualizado 01.05.2024, 15:55

Por Nandita Bose

WASHINGTON (Reuters) - A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, dirigiu-se à Flórida para denunciar a proibição estadual ao aborto após seis semanas de gravidez, medida que entrará em vigor nesta quarta-feira, e para culpar o adversário republicano Donald Trump, que prometeu deixar o assunto a critério dos estados. 

O principal tribunal da Flórida abriu caminho neste mês para uma proibição ao aborto após seis semanas, um período em que muitas mulheres ainda nem perceberam que estão grávidas.

Uma medida legalizando o aborto até a viabilidade do feto pode ser colocada em votação no pleito de novembro, o que pode beneficiar os democratas em uma eleição na qual o aborto é uma das principais questões nacionais.  

Kamala visitará Jacksonville, um posto avançado dos democratas, para denunciar o ex-presidente Trump por ter eliminado direitos relacionados ao aborto no estado e destacar os danos das proibições estaduais -- em contraste com a promessa do presidente Joe Biden de proteger o acesso ao procedimento, segundo uma autoridade da campanha. 

“À meia-noite, outra proibição de Trump ao aborto entrará em vigor aqui na Flórida”, dirá Kamala, segundo trechos divulgados pela campanha de reeleição Biden-Harris. “Essa proibição se aplica a muitas mulheres antes mesmo delas saberem que estão grávidas -- o que nos diz que os extremistas que escreveram essa proibição nem sabem como funciona o corpo da mulher. Ou simplesmente não se importam”. 

Biden declarou durante visita na semana passada que a “Flórida está em jogo nacionalmente”, indicando que os democratas podem tentar virar a disputa no estado, que votou a favor dos republicanos nas mais recentes eleições presidenciais. 

“Trump arrancou os direitos e a liberdade das mulheres nos EUA. Em novembro, os eleitores vão ensiná-lo uma lição valiosa: não mexa com as mulheres dos EUA”, disse Biden, em comunicado de campanha nesta quarta-feira. 

A decisão da Suprema Corte conservadora de reverter Roe v. Wade em 2022 abriu a porta para a Flórida e outros estados estabelecerem suas próprias leis de aborto.

Kamala defendeu liberdades reprodutivas em mais de 20 estados e fez uma visita histórica a uma clínica de aborto em março.

(Reportagem de Nandita Bose em Washington; reportagens adicionais de Susan Heavey e Trevor Hunnicutt)

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