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Ataques à Paris Acrescentam Volatilidade aos Mercados Mundiais.

Publicado 16.11.2015, 07:55
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ÁSIA: Ataques em Paris que deixaram 132 mortos e centenas de feridos, provocaram pânico na maioria dos mercados acionários da Ásia nesta segunda-feira (16/11), pesados principalmente por companhias aéreas e ações relacionadas a turismo, entre as mais atingidas.

Na sexta-feira (13/11), as bolsas em Wall Street perderam mais de 1%, pressionadas pelo declínio dos preços do petróleo, um sell-off em empresas de tecnologia e relatórios brandos sobre a saúde do consumidor. Na semana, as bolsas americanas encerraram com uma baixa de mais de 3,5%, marcando a sua pior semana desde 21 de agosto e quebrando uma série de seis semanas de alta.

Por outro lado, ouro e petróleo avançaram com aumento dos riscos geopolíticos. Isso provocou uma fuga para ativos considerados "porto seguros". O ouro saltou 1%, para US$ 1,091.70 a onça, durante a madrugada, depois de tocar próximo da mínima de seis anos na sexta-feira (14/11). Crude West Texas Intermediate avançou 0,8%, para US$ 41,05 por barril, enquanto o Brent subiu 1,1%, para US$ 44,96 por barril, durante o comércio asiático.

Houve também uma corrida em direção do iene, enquanto o euro, ficou sob forte venda na sequência dos ataques.

Nikkei do Japão caiu para o menor nível em uma seman. As esperanças de mais estímulos do Banco do Japão (BOJ) ajudaram a compensar parte da aversão ao risco provocada pela tragédia em Paris.

Divulgados antes da abertura do mercado, os dados preliminares para o terceiro trimestre do produto interno bruto (PIB) do Japão, mostraram que a terceira maior economia do mundo está de volta à recessão. A economia encolheu 0,8% em uma base anualizada no período julho-setembro, pior do que a expectativa de 0,2% de contração e na sequência de uma queda de 1,2% no trimestre anterior, devido a uma queda nas despesas de capital e enfraquecimento da procura externa em toda a Ásia. Mas, investidores interpretaram os números como uma grande possibilidade do banco central de intensificar o seu já enorme programa de flexibilização quantitativa e qualitativa (QQE).

Exportadores estavam entre o mais atingidos; Toyota Motor declinou 1,5%, enquanto Sony e Toshiba fecharam em baixa de 2%. Nos setores da aviação e turismo, Japan Airlines e ANA Holdings recuaram cerca de 3% cada. Ações de agências de viagens também perderam terreno. KNT-CT Holdings Co e Eurasia Travel recuaram entre 3,3% e 5%.

S&P/ASX 200 da Austrália terminou em uma baixa de um mês e meio, apesar de papéis relacionados com petróleo e ouro subirem nas sequência dos preços mais firmes de suas commodities. Os produtores de ouro, Newcrest Mining e Evolution Mining, tiveram boas performances subindo 2%, enquanto produtores de petróleo e gás como Woodside Petroleum, Santos e Oil Search apagaram as perdas iniciais para acabar em alta entre 1,3% e 4%.

Entre as mineradoras, BHP Billiton se recuperou e subiu 0,6%, para US$20,10, testando um "forte suporte" em US$ 20,00, mas a rival Rio Tinto (L:RIO) se esforçou para encontrar compradores, caindo 2,5%, para US$ 47,41.

Os quatro principais bancos fecharam no vermelho, com Westpac sendo o maior perdedor com uma queda de 1,6%. Companhias Aéreas Virgin Australia Holdings e Qantas Airways perderam 6,5% e 1,7%, respectivamente.

Na China, os mercados abriram em queda devido aos ataques em Paris e com investidores reagindo ao anúncio da Comissão China Securities Regulatory (CSRC) na sexta-feira (14/11) de que os requisitos de margem para financiamento serão aumentados de 50% para 100% a partir de 23 de novembro, mas viraram pra alta no período da tarde. Shanghai Composite fechou com alta de 0,74%, enquanto o índice CSI300 das maiores empresas cotadas em Xangai e Shenzhen recuperou 0,5%. Já o ChiNext saltou 3,1%, no entanto, o índice Hang Seng de Hong Kong seguiu a queda em toda a Ásia e fechou em queda de 1,80%, perto da mínima de seis semanas.

Os índices chineses recuperaram em novembro, após o recente colapso no verão, por um aumento constante na margem de negociação e como tal, os analistas dizem que o movimento de aperto às necessidades de financiamento de margens foi o que contribuiu para a queda da bolsa em junho e julho.

A maioria dos setores reverteu as perdas iniciais no pregão da tarde, mas as companhias aéreas permaneceram no marasmo em meio à preocupações de que as pessoas irão viajar menos, após o último ataque terrorista na França. Air China, China Eastern Airlines, China Southern Airlines caíram cerca de 2% cada em Xangai, enquanto Cathay Pacific recuou 2% em Hong Kong.

Entre outras notícias, a equipe de especialistas do FMI recomendou nesta sexta-feira (14/11) que a moeda chinesa, o yuan, também conhecido como renminbi, seja incluída nos Direitos Especiais de Saque (SDR, na sigla em inglês), a cesta de moedas de reservas da instituição, dizendo que a moeda satisfaz o requisito para ser usada como "moeda", ao lado do iene, dólar, libra e euro.

Entre os dados, o investimento direto de saída não financeiro da China cresceu 16,3% no ano, para US$ 95,210 trilhões nos primeiros dez meses deste ano, ante 16,5% em relação ao ano anterior, para US$ 87,3 bilhões no período janeiro-setembro.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em baixa, na sequência de um ataque terrorista em Paris, que levou a França a aumentar os ataques aéreos na Síria. O Stoxx Europe 600 opera instável numa verdadeira guerra de braços, agora em alta de 0,26%, após abrir em baixa de 0,72%. O setor de viagens e lazer foi o mais atingido após os ataques de sexta-feira (14/11) à noite, reivindicados por militantes do Estado Islâmico.

Pressiona o índice Stoxx 600, a queda da Accorhotels, dona da marca Ibis, cujas ações caem 5,36%. Air France-KLM perde 5,24% e Aéroports de Paris recua 5,22%. Grupo Eurotunnel, operador do túnel transporte do Reino Unido para França cai 3,98%.

Entre outras companhias aéreas, a British Airways cai 2,28%, Ryanair Holdings cai 2,71% e Deutsche Lufthansa perde 3,05%, também afetada por greves de sua tripulação.

No Reino Unido, destaque para as mineradoras e empresas de energia. Anglo American (L:AAL) sobe 2,79%, BHP Billiton avança 2,97% e Rio Tinto adiciona 2,07%. BG Group (L:BG) sobe 1,45 e BP avança 1,74%.

Os líderes políticos devem discutir nesta segunda-feira (16/11), maneiras de intensificar a guerra contra o terrorismo e lidar com a crise de migração na reunião anual do Grupo dos 20 países (G20) na Turquia.

AGENDA DO INVESTIDOR: EUA
11h30 - NY Empire State Manufacturing Index (mede a atividade manufatureira no estado de Nova York);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h40:

ÁSIA
Nikkei: -1,04%
Austrália: -0,94%
Shanghai: +0,73%
Hong Kong: -1,80%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,01%
London - FTSE: +0,30%
Paris CAC: -0,07%
IBEX 35: +0,06%
FTSE MIB: -0,08%

COMMODITIES
BRENT: +0,46%
WTI: +0,71%
OURO: +0,77%
COBRE: -1,15%
SOJA: -0,17%
Algodão -0,37%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,03%
SP500: +0,06%
NASDAQ: +0,06%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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