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Desabafo...

Publicado 01.12.2013, 08:52
FAZI
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O desabafo

Não tem sido fácil acompanhar a Bolsa este ano. Estou há algum tempo nesse negócio, pensei que estava mais calejado, mas tenho me surpreendido (indignado) seguidamente com uma série de absurdos tupiniquins.Fazendo uma retrospectiva do M5M, alguns dos grandes temas que abordamos foram no mínimo curiosos:

  • a petroleira que perde com a alta do petróleo
  • o rali do lixo
  • a farra da liquidez, que faz as Bolsas subirem com notícias ruins da economia, e caírem com as notícias boas
  • um índice de ações que influi e chega a determinar o preço de suas ações
  • tag along? o que é tag along?
  • um Conselho de Administração que, diante de situação emergencial da empresa, tem a possibilidade de a capitalizar em até US$ 1 bilhão a R$ 6,3 por ação, estando a ação a centavos no mercado, e simplesmente não o faz (ou não tenta fazer)
  • a maior empresa do Brasil com peso de 1% no principal índice da Bolsa brasileira, enquanto outras, que sequer geram receita, respondendo por mais de 5% do mesmo

É muito pedir governança de um mercado cujo Ministro da Fazenda age contra, em desalinhamento aos interesses dos acionistas minoritários? Chega! Queda de cabelo, dor nas costas, prisão de ventre, palpitações... Preciso dar uma parada.

Aviso aos navegantes


Estou de saída, com destino à felicidade. O Felipe será o responsável pelo M5M enquanto busco a reabilitação. Mas calma, alegria de pobre dura pouco... Terei de voltar no final da semana que vem. Afinal, o grande evento de lançamento do livro da Empiricus e apresentação dos Cenários para 2014 está aí. É a sua chance de conferir um curso único (e o meu bronzeado). Mas corra: só restam 13 vagas.

TEAM TEMPESTADE


Recomendo que leia a entrevista do ótimo Armínio Fraga ao Valor Econômico. Ele é mais um versar sobre a tempestade perfeita de 2014, somando a um time de peso, que inclui nomes como o meu, o de Delfim Netto e Luís Stuhlberger. Neste ponto, não preciso perder mais tempo falando sobre a combinação ingrata para os mercado do iminente enxugamento da liquidez em nível global e a ameaça de perda do rating soberano brasileiro. Foquemos então na parte que o Arminião fala sobre o prêmio de risco embutido nas NTN-Bs longas... Em que outro lugar do mundo você encontra um título que paga 6,5% de juros reais (descontada a inflação) com esse perfil de risco?

A mais recente indignação


Ontem falei sobre a sinuca da Vale (VALE5), que estava esnucada. A mineradora tinha de optar entre aderir ao Refis ou continuar com o julgamento no STJ contestando a tributação dobrada de suas controladas e coligadas no exterior. No risco de perder depois o processo e levar toda a trolha em uma tacada só, hoje a Vale anunciou a adesão ao programa para parcelamento do débito. Suas ações reagem bem. Essa é a mais recente questão que me deixa indignado. Ao aderir ao Refis, sem outra alternativa, a Vale acabou oferecendo uma vitória virtual à bitributação, e isso pode ser muito perigoso, por estimular um precedente (jurisprudência) de algo que não fere só à mineradora, mas uma infinidade de companhias brasileiras que possuem controladas e coligadas no exterior. É um fator de risco à competitividade da indústria brasileira e uma barreira contra planos de internacionalização de empresas nacionais. Não falta incentivo...

3/4

Não estou chateado por isto, apenas surpreso: lembra das minhas quatro apostas para a quarta-feira? Desculpe a minha falha, mas errei uma. Reconheço que superestimei a capacidade de decisão do maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro (em pontos corridos). De resto, na mosca com a trinca Feijoada, Ponte e Copom. Sobre este último, os 10% amplamente aguardados para a Selic não trouxeram surpresa alguma, bem como o comunicado que acompanhou a decisão, um tanto lacônico. “Dando prosseguimento ao processo de ajuste da taxa básica de juros, iniciado na reunião de abril de 2013, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a Selic para 10% ao ano, sem viés". Ponto final. Com isso, o Copom tirou o segundo parágrafo que vinha presente nas decisões anteriores, com referências à confiança de que a decisão colocará a inflação em declínio. O que isso quer dizer? Que se antes havia maior visibilidade sobre os próximos passos da autoridade monetária, agora a coisa fica mais nebulosa.

É rir para não chorar


Direto do Tinder (Ops, do Whatsapp). Atendendo a pedidos, o que os leitores do M5M me enviaram:
Olha a onda, olha a onda (da reestruturação)
Quem ficou atento ao PRO de ontem captou a mensagem sobre “a hora de Positivo”. Hoje as ações da companhia (POSI3) disparam na Bolsa com base em expectativas relacionadas à tal reestruturação societária anunciada em Fato Relevante, cujos desdobramentos abordamos em relatório especial hoje. Quem também entrou na onda da “reestruturação” é a Gafisa (GFSA3). Segundo o Valor, a incorporadora imobiliária pode passar por uma troca de executivos, com a substituição do presidente da empresa, Duilio Calciolari, por Sandro Gamba, diretor-superintendente da divisão Gafisa. Duilião fez um trabalho legal de redução de alavancagem e melhora de processos internos, mas uma reestruturação administrativa parece essencial para adequar o quadro ao menor porte das operações (reestruturação operacional). Gafisa está barata, mas essa reestruturação operacional dela é um tanto complexa. Apostas? Só se for a perder de vista. Falando nisso...

Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.

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