Saudações colegas Traders, o céu é o limite do DJ? Neste momento devemos ter muito cuidado, pois a tendência está altamente esticada em velas e em pivôs, podendo apresentar correções a qualquer momento, também devemos considerar que temos várias noticias relevantes para o restante da semana.
As ações norte-americanas ampliavam seus ganhos nesta terça-feira (5), com o Dow Jones batendo a máxima intradia – ou seja, ainda durante o pregão – e superando valores vistos apenas antes da crise financeira mundial.
O Nasdaq também subia mais de 1%. Entre os indicadores do dia, os investidores avaliavam dados do setor de serviços (1) dos Estados Unidos que mostraram o maior crescimento em um ano em fevereiro, conforme destaca a agência de notícias Reuters.
Perto das 17h15 (horário de Brasília), o indicador Dow Jones subia 0,93%, a 14.258 pontos, rompendo níveis vistos pela última vez em 2007, antes do início da crise.
No mesmo horário, o índice S&P 500 tinha valorização de 1,02%, a 1.540 pontos; e o indicador de tecnologia Nasdaq tinha ganhos de 1,35%, a 3.220 pontos.
O nível mais alto que o indicador atingiu durante o pregão (intradia) foi em 11 de outubro de 2007, ao bater nos 14.198,10 pontos.
O Dow também está a caminho de ultrapassar de a máxima de fechamento de 14.164 pontos vista em 9 de outubro de 2007.
Na segunda-feira, o Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,27%, para 14.127 pontos, e ficou a 40 pontos de sua máxima histórica de fechamento, anulando perdas anteriores devido a planos de endurecimento de controles no mercado imobiliário chinês, além de desaceleração no crescimento do setor de serviços do país.
O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,46%, para 1.525 pontos; e o Nasdaq subiu 0,39%, para 3.182 pontos.
O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) informou nesta terça-feira que seu índice do setor de serviços subiu para 56 (2), ante os 55,2 registrados em janeiro e acima do esperado pelo mercado, que previa 55. Trata-se do maior nível desde fevereiro do ano passado.
"Esse foi, sem dúvida, um dado positivo", afirmou à Reuters o estrategista-sênior de câmbio da BNY Mellon, Michael Woolfolk. "Isso reflete melhorias ao reforçar a visão de que a economia continua a melhorar e deve contribuir para os ganhos que têm impulsionado as bolsas a um novo recorde", completou.
"Tem sido uma longa recuperação, mas a economia privada está se segurando frente a uma política bastante desafiadora e riscos políticos", disse o estrategista-chefe de mercado do Russell Investiments, Stephen Wood.
(1) e (2) - g1.globo.com/economia/noticia/2013/03/setor-de-servicos-dos-eua-sobe-no-ritmo-mais-rapido-em-1-ano-ism-1.html