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Na segunda-feira, analistas da Bernstein ajustaram sua posição sobre a Charter Communications (NASDAQ:CHTR), rebaixando as ações de Outperform para Market Perform, embora com um preço-alvo aumentado para US$ 410, ante os US$ 385 anteriores. A reavaliação segue um aumento significativo no valor das ações da empresa em relação ao ano anterior, que subiu aproximadamente 40%, e uma alta de cerca de 15% no acumulado do ano, superando o movimento estável do S&P 500.
Os analistas citaram o forte desempenho da Charter como motivo para recuar e reavaliar, reconhecendo que os ganhos recentes das ações refletem seu atual preço-justo. Apesar de observarem que os gastos de capital da Charter devem atingir seu pico em 2025, com crescimento projetado do fluxo de caixa a partir de 2026 para apoiar seu programa de recompra alavancada, os analistas optaram por uma perspectiva mais cautelosa. A empresa mantém uma pontuação de saúde financeira BOA de acordo com o InvestingPro, que oferece 7 insights adicionais sobre a posição financeira da Charter em seu Relatório de Pesquisa Pro abrangente.
Preocupações recentes sobre um possível declínio no EBITDA para 2025 diminuíram, com o EBITDA atual em US$ 22,15 bilhões, contribuindo para a avaliação atual das ações. No entanto, os analistas acreditam que, embora ainda haja algum potencial de crescimento, não é suficiente para manter uma posição otimista neste momento.
O relatório também destacou os desafios contínuos para a Charter, incluindo a perda de assinantes de banda larga por nove trimestres consecutivos, uma tendência parcialmente exacerbada pelo Programa de Conectividade Acessível (ACP). O cronograma para uma reversão para adições líquidas positivas permanece incerto, especialmente com o crescimento da fibra e do acesso sem fio fixo (FWA) como fatores competitivos.
Empresas de telecomunicações continuam investindo na expansão de redes de fibra, e os assinantes de FWA devem quase dobrar até 2030, atingindo aproximadamente 20 milhões. Essas dinâmicas do setor, segundo os analistas da Bernstein, estão solidificando um ambiente competitivo que pode não mudar a favor da Charter Communications no futuro próximo.
Em outras notícias recentes, a Charter Communications anunciou a aquisição da Cox Communications por US$ 34,5 bilhões, uma medida que deve aumentar sua escala operacional e reduzir a alavancagem. Analistas da KeyBanc mantiveram uma classificação acima da média para a Charter, citando os benefícios financeiros antecipados do acordo com a Cox, projetando que será acrescido ao fluxo de caixa livre por ação da Charter em até 10% no terceiro ano. A Fitch Ratings colocou a Charter em observação positiva, refletindo as melhorias esperadas na estrutura e alavancagem após a aquisição.
Analistas da UBS mantiveram uma classificação Neutral para a Charter com um preço-alvo de US$ 400, observando a potencial diluição de 10% no fluxo de caixa livre por ação inicialmente, mas esperando acréscimo à medida que as sinergias sejam realizadas. A Loop Capital Markets elevou a Charter para Compra, aumentando o preço-alvo para US$ 510, destacando as perspectivas positivas de crescimento após a fusão. A fusão deve expandir o alcance da Charter para 70 milhões de passagens e espera-se que estabilize seu segmento de vídeo com acordos de distribuição ampliados.
As iniciativas recentes da Charter, como o rebranding Life Unlimited, também são vistas como promissoras, oferecendo serviços combinados de banda larga e móvel com garantias de atendimento ao cliente. Os gastos de capital da empresa devem atingir o pico em 2025, com crescimento significativo do fluxo de caixa livre previsto para 2026. A integração da infraestrutura de rede avançada da Cox deve fortalecer ainda mais a posição competitiva da Charter no setor de telecomunicações.
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