Scotiabank eleva preço-alvo da Millicom para US$ 46,10 com perspectiva de aquisição

Publicado 19.08.2025, 08:42

Investing.com - O Scotiabank elevou seu preço-alvo para a Millicom International Cellular SA (NASDAQ:TIGO) para US$ 46,10, de US$ 37,00, mantendo a classificação de Desempenho do Setor. De acordo com dados do InvestingPro, a TIGO está atualmente negociando próximo à sua máxima de 52 semanas de US$ 45,51, com a ação mostrando um impulso notável, tendo ganho mais de 90% no último ano.

A empresa de telecomunicações enfrenta aumentos significativos de dívida, com o Scotiabank projetando um aumento de 74% na dívida líquida resultante de quatro grandes aquisições, incluindo UNE-EPM, Coltel, TEF Equador e TEF Uruguai. A análise do InvestingPro revela uma relação dívida-patrimônio de 2,25, embora a empresa mantenha um EBITDA saudável de US$ 2,4 bilhões e ofereça um rendimento de dividendos substancial de 6,7%.

O Scotiabank observa que foram estabelecidas provisões para garantir que a fusão com a Coltel possa prosseguir mesmo se a TIGO não conseguir adquirir os 50% de participação na TIGO Colômbia detidos pela UNE-EPM, embora as sinergias futuras precisem ser compartilhadas com o município de Medellín.

A empresa espera que a contribuição de US$ 100 milhões em EFCF das operações recém-adquiridas seja parcialmente compensada por uma provisão de espectro de US$ 75 milhões no Equador, ao mesmo tempo que destaca desafios no Paraguai e na Nicarágua, onde a posição de mercado da TIGO pode estar enfraquecendo.

O Scotiabank projeta US$ 854 milhões em EFCF para a Millicom em 2026, representando um rendimento de 11,4%, já que a empresa precisará implementar estratégias de recuperação imediatas nos mercados onde a Telefónica está saindo.

Em outras notícias recentes, a Millicom International Cellular reportou lucros do segundo trimestre que superaram as expectativas dos analistas, com lucro por ação (LPA) de US$ 4,03, excedendo as estimativas em US$ 3,49. No entanto, a receita da empresa ficou ligeiramente abaixo das previsões, chegando a US$ 1,37 bilhão em comparação com os US$ 1,4 bilhão esperados. O desempenho trimestral foi impulsionado por aproximadamente US$ 590 milhões em lucro líquido de transações de infraestrutura, levando a um lucro líquido total de US$ 676 milhões para o período. Apesar disso, a receita diminuiu 5,9% em comparação ao ano anterior, embora tenha mostrado um aumento de 1,9% em base orgânica. Adicionalmente, a Millicom chegou a um acordo estratégico com as Empresas Públicas de Medellín (EPM) para avançar na fusão das operações da Tigo-UNE e Colombia Telecomunicaciones (ColTel) na Colômbia. Como parte do acordo, a Millicom se comprometeu a apresentar uma oferta no processo de venda da Lei 226 da EPM, com um preço mínimo de COP$418.741 por ação da Tigo-UNE, totalizando aproximadamente US$ 520 milhões. Esses desenvolvimentos destacam as iniciativas estratégicas em andamento e o desempenho financeiro da Millicom.

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