Investing.com - Depois de um dia negativo para as estatais, as ações do Banco do Brasil (SA:BBAS3) se destacam entre as altas do Ibovespa, avançando 2,20% a R$ 42,36. Na manhã de hoje, a instituição divulgou o balanço do terceiro trimestre, com lucro de R$ 3,4 bilhões, alta de 25,6% na comparação como mesmo período do ano passado.
O BTG Pactual (SA:BPAC11) avalia que o resultado do BB ficou dentro do que era esperado pelo mercado e também pela instituição. O destaque ficou para a queda das provisões e a qualidade dos ativos melhorando, com queda da inadimplência de até 90 dias registrando baixa de 10 pontos-base na base de comparação anual.
O lado “não tão positivo” ficou com a receita, que ficou abaixo do que era esperado, mesmo com a melhora nos trimestres anteriores. Para eles, o resultado não traz novidades, mas avaliam que o papel apresenta um bom potencial de valorização frente o valuation atual, o que leva o BTG a ter um viés mais positivo apesar da recomendação neutra para os ativos.
A carteira de crédito ampliada do banco permaneceu praticamente estável no trimestre, atingindo 686,3 bilhões de reais. O BB disse que espera uma queda na margem financeira bruta no ano de 6,5 e 5 por cento, ante previsão anterior de estabilidade à queda de até 5 por cento.
Em agosto, o diretor financeiro, Bernardo Rothe, disse que o crescimento da margem financeira bruta seria retomado em 2019. O índice de inadimplência de 90 dias do banco diminuiu 0,5 ponto percentual no trimestre, para 2,83 por cento.
O retorno sobre o patrimônio líquido subiu 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior para 14,3 por cento e superou uma estimativa compilada pelo Refinitiv de 13,1 por cento.