Nova York, 29 jan (EFE).- O barril de Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) fechou nesta terça-feira em alta de 2,5%, cotado em US$ 53,31.
Ao final das operações na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros do WTI para entrega em março subiram US$ 1,32 em relação ao valor de fechamento de ontem.
A alta foi uma reação do mercado às sanções aplicadas pelos Estados Unidos contra a PDVSA, a petrolífera estatal da Venezuela, como forma de pressão sobre o governo de Nicolás Maduro.
O Departamento do Tesouro dos EUA anunciou que a PDVSA, maior fonte de receitas da Venezuela, terá todos seus ativos sob jurisdição americana bloqueados. A ideia é permitir que só um novo governo venezuelano tenha acesso aos recursos da empresa.
A S&P Global Platts calcula que as restrições podem bloquear a exportação de 500 mil barris por dia da Venezuela para os Estados Unidos. Além disso, a PDVSA ficaria sem receber 120 mil barris diários de diluentes vendidos por empresas americanas.
No entanto, analistas ressaltaram que o Departamento do Tesouro deu autorização para as companhias americanas seguirem negociando com a estatal venezuelana por um prazo de três meses.
Segundo Platts, um bloqueio real às importações venezuelanas poderia elevar os custos da PDVSA, que seria obrigada a reduzir sua produção de petróleo em até 170 mil barris diários.
Apesar disso, os analistas acreditam que a ampla oferta de petróleo e a desaceleração do mercado chinês manterão os preços do barril no atual patamar.
Já os contratos de gasolina com vencimento em fevereiro ganharam US$ 0,02, até US$ 1,35 o galão, enquanto os de gás natural que expiram no mesmo mês avançaram US$ 0,24, para US$ 2,95 por cada mil pés cúbicos.