Embraer mantém previsões para 2025 após evitar tarifa mais alta dos EUA
LONDRES (Reuters) - Os contratos futuros do café na ICE subiram nesta terça-feira, com a escalada das tensões entre os Estados Unidos e o Brasil, tornando cada vez mais improvável que os EUA excluam o café de suas tarifas de 50% sobre os produtos do Brasil, que entram em vigor na quarta-feira.
A Suprema Corte do Brasil colocou o ex-presidente Jair Bolsonaro em prisão domiciliar na segunda-feira. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou o caso de "caça às bruxas" e disse que ele é a base para as tarifas elevadas sobre os produtos brasileiros.
CAFÉ
* Os futuros do café arábica subiram 10,15 centavos, ou 3,5%, fechando a US$2,987 por libra-peso, depois de ganharem 1,5% na segunda-feira.
* O governo do Brasil avalia que não terá dificuldade em redirecionar as exportações de carne bovina e café após as tarifas dos EUA, enquanto a China aprovou 183 novas empresas brasileiras exportadoras de café.
* Os comerciantes expressaram dúvidas de que a China possa compensar a perda das vendas brasileiras para os EUA. O maior consumidor de café do mundo obtém cerca de um terço de seus grãos do Brasil, o maior produtor.
* Espera-se que as tarifas dos EUA elevem os preços do café no curto prazo, à medida que os comerciantes se esforçam para redirecionar os fluxos comerciais e colocar as mãos nos estoques.
* O café robusta encerrou a sessão com alta de 0,6%, a US$3.359 a tonelada métrica.
AÇÚCAR
* O açúcar bruto recuou 0,16 centavo, ou 1%, para 16,09 centavos de dólar por libra-peso, após atingir uma mínima de um mês de 15,92 centavos.
* O açúcar branco perdeu 1,1%, para US$463,60 por tonelada, após atingir a mínima de um mês de US$460,60.
(Reportagem de May Angel e Marcelo Teixeira)