A Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC) está prestes a aprovar a proposta de aquisição de 53 bilhões de dólares da Hess Corporation (NYSE:HES) pela Chevron Corporation (NYSE:NYSE:CVX), segundo fontes familiarizadas com o assunto. A autorização pode chegar ainda esta semana, o que deixaria a Exxon Mobil Corporation (NYSE:NYSE:XOM) como o último desafio para o negócio através da sua arbitragem em curso.
A proposta de fusão, que foi inicialmente tornada pública em outubro do ano passado, levou a FTC a emitir um segundo pedido de informações à Chevron dois meses depois. Após os recentes desenvolvimentos, as ações da Hess registraram uma alta de até 3% nas negociações após o expediente na segunda-feira.
As ações da Chevron sofreram uma queda de 1% este ano em meio a incertezas em torno da finalização do acordo. Isso contrasta com o ganho de 6,5% observado no fundo de ações de energia XLE (NYSE:XLE). A Exxon Mobil e a CNOOC Limited (NYSE:CEO), parceiras da Hess em uma joint venture na Guiana, estão contestando a aquisição, focando no direito de preferência sobre os ativos da Hess na Guiana, que são considerados o ativo central na fusão.
O caso será analisado por um painel de arbitragem de três juízes em maio de 2025, com uma decisão prevista para agosto ou setembro do mesmo ano, de acordo com a Chevron e a Hess, e a Exxon Mobil, respectivamente.
A transação proposta, totalmente em ações, está entre as maiores em uma onda de consolidação no setor de petróleo e gás dos EUA, que viu vários negócios de bilhões de dólares recentemente. O anúncio da Chevron veio após a aquisição concluída de 60 bilhões de dólares da Pioneer Natural Resources (NYSE:NYSE:PXD) pela Exxon Mobil em maio e seguiu outras fusões, como a aquisição da CrownRock pela Occidental Petroleum (NYSE:NYSE:OXY) e a oferta da Diamondback Energy (NASDAQ:FANG) pela Endeavor Energy Resources.
Como parte do processo regulatório, a Exxon Mobil teve que abrir mão de oferecer um assento no conselho ao CEO da Pioneer Natural Resources, Scott Sheffield, depois que a FTC alegou potencial conluio com a OPEP para reduzir a produção de petróleo dos EUA e possivelmente inflacionar os preços. Sheffield negou essas alegações e buscou reverter a decisão da FTC que o impede de participar do conselho da Exxon Mobil.
A parceria Exxon Mobil-CNOOC-Hess supervisiona uma importante província petrolífera na Guiana, que produziu mais de 11,6 bilhões de barris de petróleo e gás recuperáveis desde 2015. As operações na Guiana, gerenciadas pela Exxon Mobil com uma participação de 45% e a Hess e a CNOOC como parceiros minoritários, reportaram lucros combinados de 6,33 bilhões de dólares sobre receitas de 11,25 bilhões de dólares no ano passado.
Este último desenvolvimento no acordo Chevron-Hess foi inicialmente reportado pela CTFN, um provedor de dados e notícias para profissionais financeiros.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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