Investing.com - O petróleo West Texas Intermediate ampliava as perdas nas negociações desta quarta-feira na América do Norte, após dados terem mostrado uma redução pouco maior do que se esperava nos estoques norte-americanos, ao passo que estoques de gasolina e destilados tiveram aumento muito maior do que o previsto.
Os contratos de petróleo bruto com vencimento em julho na Bolsa Mercantil de Nova York recuavam US$ 0,72, ou cerca de 1,1%, e o barril era negociado a US$ 64,80 às 11h32, o que se compara a US$ 65,39 antes do relatório.
A Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês) afirmou em seu relatório semanal que os estoques de petróleo bruto tiveram redução de 2,072 milhões de barris na semana que se encerrou em 1º de junho. Analistas de mercado esperavam que os estoques de petróleo bruto tivessem redução de 2,00 milhão de barris, ao passo que o Instituto Americano de Petróleo informou na terça-feira uma redução de 2,03 milhões.
O Estoque em Cushing, Oklahoma, o principal ponto de entrega para o petróleo bruto da Nymex, teve redução de 0,955 milhão de barris na última semana, informou a EIA. O total dos estoques de petróleo bruto nos EUA ficou em 436,5 milhões de barris na semana passada, o que a EIA considera estar na "metade inferior da faixa média para esta altura do ano".
O relatório também mostrou que os estoques de gasolina tiveram aumento de4,603 milhões de barris, em comparação às expectativas de 0,587 milhão de barris de aumento, ao passo que estoques de destilados tiveram aumento de 2,165 milhões de barris, em comparação com projeções de 0,784 milhão de aumento.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em agosto na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres tinham queda de US$ 0,68, ou cerca de 0,5%, e eram negociados por US$ 74,87 o barril às 11h38, o que se compara a US$ 75,39 antes da divulgação do relatório.
Dessa forma, o ágio do Brent em relação ao WTI estava em US$ 10,10 o barril às 11h39, o que se compara à diferença de US$ 9,86 no fechamento do pregão de quarta-feira.
O ágio dobrou e chegou a mais de US$ 10 em menos de um mês, permanecendo próximo à máxima de três anos, já que a falta de capacidade de oleoduto nos Estados Unidos reteve grande parte da produção para o interior.
Os preços nas últimas sessões caíram devido a preocupações de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e países externos à organização, liderados pela Rússia, decidiriam elevar a produção em até 1 milhão de barris por dia já neste mês.
A Opep deverá realizar sua próxima reunião em 22 de junho em Viena.