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Exportação de carne bovina do Brasil avança 12% em abril; China desacelera compras

Publicado 07.05.2021, 17:41
Atualizado 07.05.2021, 17:46
© Reuters. Criação de gado em Paulínia (SP) 
30/06/2017
REUTERS/Paulo Whitaker
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SÃO PAULO (Reuters) - As exportações de carne bovina do Brasil avançaram 12% em abril ante igual período do ano passado, mesmo com uma desaceleração nas aquisições pela China --principal compradora da proteína brasileira-- em relação ao mês anterior, disse nesta sexta-feira a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).

Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela entidade, os embarques de carne bovina (in natura e processada) somaram 152.626 toneladas no mês passado, com uma receita de 706,7 milhões de dólares, alta de 23% na comparação anual.

Com o resultado positivo em abril, o volume exportado pelo país no acumulado de 2021 também entrou no azul, após ter apurado queda de 1% no primeiro trimestre. De acordo com a Abrafrigo, foram embarcadas 563.651 toneladas nos quatro primeiros meses do ano, avanço de 3% ante igual período de 2020.

"A China, com suas importações através de continente (44,5% do total) e pela cidade-estado de Hong Kong (14,2%), continua sendo de longe o maior cliente da carne bovina brasileira, somando 58,7% das exportações", disse a entidade em nota.

Em abril, o país asiático foi responsável pela compra de 84.634 toneladas de carne bovina. O volume representa uma alta de 5,7% na comparação anual, mas uma desaceleração frente a março de 2021, quando havia adquirido 93.692 toneladas.

No acumulado dos quatro primeiros meses deste ano, a China importou 330.929 toneladas de carne bovina brasileira, movimentando 1,479 bilhão de dólares, ante 295.255 toneladas e 1,346 bilhão de dólares em igual período do ano passado.

A Abrafrigo também destacou um aumento de 157,6% nas importações do produto pelos Estados Unidos no quadrimestre, a 23.009 toneladas. Nos primeiros meses de 2020, o comércio de carne bovina do Brasil com os EUA ainda emergia de um embargo de três anos à proteína "in natura" brasileira, que foi levantado apenas em fevereiro de 2020.

© Reuters. Criação de gado em Paulínia (SP) 
30/06/2017
REUTERS/Paulo Whitaker

Os EUA já se posicionam como terceiro maior cliente do Brasil no segmento, atrás apenas da China e do Chile --o país sul-americano adquiriu 25.712 toneladas no período, queda de 3,9% ano a ano.

"No total, 66 países aumentaram o volume das importações e outros 75 diminuíram", disse a associação.

 

(Por Gabriel Araujo)

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