Investing.com – Os futuros norte-americanos de trigo declinaram nesta quarta-feira pela primeira vez em quatro sessões, uma vez que os investidores venderam contratos para bloquear os ganhos de uma recuperação recente que fez os preços subirem para uma alta de 14 meses na última sessão.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, o trigo com vencimento em julho caiu 0,25%, ou 1,82 centavos, para US$ 7,3638 por bushel durante as negociações norte-americanas da manhã.
Na terça-feira, os preços do trigo recuperaram-se para US$ 7,4400, o nível mais alto desde 19 de fevereiro de 2013, antes de ficarem em US$ 7,3900, avançando 1,37%, ou 10,0 centavos.
O trigo ficou bem apoiado nas últimas semanas em meio a preocupações cada vez maiores com condições pessimistas para a safra de trigo na região das Grandes Planícies dos EUA.
Segundo o Ministério da Agricultura dos EUA (USDA), aproximadamente 31% da safra norte-americana de trigo de inverno foi classificada como “boa” a “excelente” na semana passada, abaixo dos 33% da semana anterior.
As safras de trigo de inverno em condições “muito ruim” a “ruim” cresceram para 38% dos 34% da semana anterior.
Na CBOT, o milho com vencimento em julho subiu 0,15%, ou 0,80 centavos, para US$ 5,1800 por bushel. Na terça-feira, o contrato de milho de julho alavancou 1,87%, ou 9,4 centavos, para US$ 5,1740 por bushel.
O USDA disse que somente 19% da safra norte-americana de milho foi plantada na semana passada. A média de cinco anos para esta época do ano é de 42%.
Enquanto isso, a soja com vencimento em julho caiu 0,3%, ou 4,40 centavos, e foi negociada a US$ 14,5500 por bushel. Na terça-feira, o contrato de julho caiu para US$ 14,4320 por barril, o nível mais baixo desde 31 de março, antes de atingir US$ 14,5940, caindo 0,26%, ou 3,6 centavos.
O preço da oleaginosa ficou sob tendência de baixa nas últimas sessões em meio a preocupações cada vez maiores com uma desaceleração na demanda da China e com reservas crescentes nos produtores sul-americanos, como Brasil e Argentina.
O milho é a maior safra norte-americana, seguido pela soja, segundo estatísticas do governo. O trigo ocupa o quarto lugar, atrás do feno.