Investing.com – Os preços do ouro saíram dos níveis mais baixos da sessão hoje, após os dados terem mostrado que as vendas no varejo dos EUA subira menos do que o esperado no mês passado.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros do ouro, com vencimento em junho, atingiram uma baixa da sessão de US$ 1.183,70 por onça-troy, o nível mais fraco desde 1 de abril, antes de serem negociados a US$ 1.190,30 nas negociações norte-americanas da manhã, caindo US$ 9,00, ou 0,75%.
Um dia antes, o ouro perdeu US$ 5,30, ou 0,44%, sendo negociado em US$ 1.199,30. Espera-se que os futuros encontrem apoio em US$ 1.180,50, a baixa de 1 de abril, e resistência em US$ 1.224,50, a alta de 6 de abril.
O Departamento do Comércio dos EUA informou que as vendas no varejo subiram 0,9% em março, decepcionando as expectativas por um aumento de 1,0%. As vendas brutas no varejo, que excluem as vendas de automóveis, subiram 0,4% em março, abaixo das projeções para um aumento de 0,6%.
Um relatório separado mostrou que os preços ao produtor subiram 0,2% no mês passado, em consonância com as projeções, ao passo que o índice de preços ao produtor avançou 0,2% no mês passado, em comparação com as projeções para um ganho de 0,1%.
Os dados decepcionantes dos EUA despertaram novas preocupações com a força da economia, alimentando as incertezas em relação a quando as taxas de juros nos EUA serão aumentadas.
O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, caiu 0,25% para 99,49 no início do dia.
Na divisão Comex, os futuros de prata com vencimento em maio caíram 19,1 centavos, ou 1,17%, para US$ 16,10 por onça, ao passo que o cobre com vencimento em maio recuou 3,4 centavos, ou 1,26%, para US$ 2,685 por libra.
Os traders de cobre estão aguardando a divulgação dos números do produto interno bruto do primeiro trimestre da China, que deve ocorrer na quarta-feira.
Espera-se que os dados mostrem que a segunda maior economia do mundo cresceu 7,0%, abaixo dos 7,3% no trimestre anterior. Pequim estabeleceu uma meta de crescimento de “aproximadamente 7,0%” em 2015, após a economia ter crescido 7,4% em 2014, o ritmo mais lento em 24 anos.
A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.