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Lula diz que chamará Petrobras e Ibama para decidir sobre Margem Equatorial e que país não desperdiçará oportunidade

Publicado 18.06.2024, 09:00
© Reuters. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministra do Meio Ambiente, Marina Silvan05/06/2024nREUTERS/Adriano Machado
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SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira que chamará o Ibama, a Petrobras (BVMF:PETR4) e o Ministério do Meio Ambiente para decidir sobre a exploração de petróleo na chamada Margem Equatorial e voltou a afirmar que o Brasil não desperdiçará a oportunidade de explorar a commodity na região.

Em entrevista à rádio CBN, Lula disse que o local onde se pretende explorar petróleo na foz do Rio Amazonas, parte da Margem Equatorial, está a uma grande distância da região sensível ambientalmente e disse que, enquanto faz a transição energética, o Brasil precisa ganhar dinheiro com petróleo.

"Em algum momento eu vou chamar o Ibama, a Petrobras e o Meio Ambiente na minha sala para tomar uma decisão. Esse país tem governo, e o governo reúne e decide. Se as pessoas podem ter posições técnicas, vamos debater tecnicamente. O que não dá é a gente dizer a priori que a gente não vai explorar uma riqueza que, se for verdade as previsões, é uma riqueza muito grande para o Brasil", disse Lula.

"É contraditório? É, porque nós estamos apostando muito na transição energética. Ora, mas enquanto a transição energética não resolve o nosso problema, o Brasil tem que ganhar dinheiro com esse petróleo", acrescentou.

Lula lembrou ainda que Guiana e Suriname, países vizinhos do Brasil, estão explorando petróleo na região.

Localizada entre os litorais do Amapá e do Rio Grande do Norte, a Margem Equatorial é vista por especialistas como uma área de grande potencial para a exploração de petróleo.

© Reuters. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministra do Meio Ambiente, Marina Silva
05/06/2024
REUTERS/Adriano Machado

Recentemente, o Ibama recusou pedido de licença da Petrobras para realizar estudos visando possível exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas no Amapá, parte da Margem Equatorial, o que gerou um racha no governo e levou o líder do Executivo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), a desfiliar-se da Rede Sustentabilidade, partido da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Marina defende a decisão do Ibama, que aponta que a Petrobras não apresentou estudos que garantam a segurança ambiental das pesquisas exploratórias. Por outro lado, além de Randolfe, outros membros do governo Lula, como o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendem a exploração na foz do Rio Amazonas.

 

(Por Fernando Cardoso e Eduardo Simões)

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