Investing.com – Os preços do ouro ampliaram as perdas nesta quinta-feira e atingiram os níveis mais baixos em quase cinco semanas, após dados terem mostrado que a quantidade de pessoas que entraram na semana passada com pedido de seguro-desemprego nos EUA caiu mais que o esperado, alimentando o otimismo com o mercado de trabalho.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de ouro com vencimento em agosto atingiram uma baixa intraday de US$ 1.176,30, um nível não visto desde 1 de maio, antes de serem negociados a US$ 1.180,80 nas negociações norte-americanas da manhã, uma queda de US$ 4,10 ou 0,35%.
Um dia antes, os preços do ouro caíram US$ 9,50, ou 0,8%, sendo negociados em US$ 1.184,90, após uma série de dados norte-americanos otimistas ter reforçado um possível aumento das taxas do Banco Central dos EUA (Fed) neste ano.
Espera-se que os futuros encontrem apoio em US$ 1.168,40, a baixa de 1 de maio, e resistência em US$ 1.204,70, a alta de 1 de junho.
O Departamento do Trabalho dos EUA informou que a quantidade de indivíduos que entraram com novo pedido de seguro-desemprego caiu em 8.000 na semana passada, para 276.000, do total revisto da semana anterior de 284.000. Os analistas esperavam que os novos pedidos de seguro-desemprego caíssem em 5.000 para 279.000 na semana passada.
Os investidores estão agora aguardando o relatório sobre o emprego nos EUA de sexta-feira, que deve mostrar um ganho de 225.000 postos de trabalho em maio, após um aumento de 223.000 em abril.
Um relatório forte sobre o indicador NFP (nonfarm payrolls) dos EUA pode aumentar as expectativas relacionadas a quando o banco central pode começar a aumentar a taxa de juros, ao passo que um relatório fraco pode pesar sobre o dólar questionando o argumento de uma alta antecipada na taxa de juros.
Relatórios econômicos recentes indicaram que a economia está recuperando a força após ter contraído no primeiro trimestre, alimentando as especulações de que o Banco Central dos EUA (Fed) poderia aumentar as taxas até setembro.
O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, caiu 0,2% para 95,16, saindo da baixa de mais de duas semanas de 94,68, alcançadas no início do dia.
Também na Comex, os futuros de prata com vencimento em julho caíram 16,2 centavos, ou 0,98%, para US$ 16,31 por onça-troy, um nível não visto desde 12 de maio. Na quarta-feira, a prata perdeu 31,9 centavos, ou 1,9%, para US$ 16,48.
Nas negociações de metais, o cobre com vencimento em julho caiu 2,1 centavos, ou 0,76%, para US$ 2,706 por libra, o nível mais fraco desde 24 de abril. Na quarta-feira, os futuros caíram 0,9 centavos, ou 0,35%, para US$ 2,726.
O metal vermelho tem estado sob pressão nas últimas sessões, em meio às atuais preocupações com a economia da China. A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.