Investing.com - Os futuros de ouro caíram mais de 1% hoje, após dados do governo terem mostrado que no mês passado a taxa de desemprego nos EUA atingiu o nível mais baixo desde setembro de 2008.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o ouro com vencimento em agosto caiu para uma baixa da sessão de US$ 1.310,50 por onça, o nível mais fraco desde 26 de junho, antes de reduzir perdas e ser negociado a US$ 1.316,10 durante as negociações norte-americanas da manhã, caindo 1,07%, ou 14,20 centavos.
Espera-se que os preços do ouro encontrem apoio em US$ 1.305,40 por onça, a baixa de 25 de junho, e resistência em US$ 1.339,10, a alta de 21 de março.
Também na Comex, a prata com vencimento em setembro saltou 1,24%, ou 26,4 centavos, para US$ 21,03 por onça.
O Ministério do Trabalho dos EUA informou que o indicador NFP (non-farm payrolls) cresceu por um ajuste sazonal de 288.000 no mês de junho, superando facilmente as expectativas de um aumento de 212.000.
A taxa de desemprego caiu para 6,1%, uma baixa de cinco anos, de 6,3% de maio. Os analistas esperavam que a taxa de desemprego permanecesse inalterada em 6,3% no mês passado.
Os dados foram divulgados um dia antes do habitual em virtude do feriado de 4 de julho nos EUA, o Dia da Independência, na sexta-feira.
O relatório positivo sobre o emprego no país alimentou o otimismo relacionado à força do mercado de trabalho e impulsionou as perspectivas de uma recuperação econômica mais ampla.
Enquanto isso, o Banco Central Europeu informou que estava mantendo a taxa básica de juros em uma baixa recorde de 0,15%, em consonância com as expectativas do mercado. O banco central também reduziu sua taxa de empréstimo em 0,40% e manteve sua taxa de depósito inalterada em -0,10%.
Enquanto isso, o cobre com vencimento em setembro caiu 0,29%, ou 0,9 centavos, para US$ 3,256 por libra. Os preços subiram para US$ 3,267 no início do dia, o nível mais alto desde fevereiro.
Os preços do cobre ficaram bem apoiados nas últimas sessões em meio a um otimismo cada vez maior em relação à saúde da economia norte-americana e a especulações de que a demanda na China, maior consumidor da commodity, ganhará força no curto prazo.