Investing.com - Os preços do ouro e da prata ampliaram as perdas da última sessão nesta quinta-feira, após a decisão do Banco Central dos EUA (Fed) de reduzir seu programa mensal de compra de ativos em US$ 10 bilhões pela quarta reunião consecutiva.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de ouro com vencimento em junho caíram para uma baixa da sessão de US$ 1.281,90 por onça, o nível mais fraco desde 24 de abril.
O ouro foi negociado pela última vez a US$ 1.283,30 por onça durante as negociações europeias da manhã, caindo 0,97%, ou US$ 12,60. Na quarta-feira, os futuros caíram 0,03%, ou 40 centavos, e ficaram em US$ 1.295,90 por onça.
Espera-se que os futuros de ouro encontrem apoio em US$ 1.268,40 por onça, a baixa de 24 de abril, e resistência em US$ 1.306,60, a alta de 28 de abril.
Enquanto isso, a prata com vencimento em julho perdeu 0,47%, ou 9,1 centavos, para US$ 19,08 por onça. A prata encerrou a sessão de quarta-feira em baixa de 1,86%, ou 36,4 centavos, a US$ 19,17 por onça.
Espera-se que os futuros de prata encontrem apoio em US$ 18,95 por onça, a baixa de 24 de abril, e resistência em US$ 19,51, a alta de 30 de abril.
Na quarta-feira, o Banco Central dos EUA (Fed) disse que reduziria seu programa mensal de compra de títulos em US$ 10 bilhões, para um total de US$ 45 bilhões por mês, em uma decisão já esperada.
O banco central norte-americano reconheceu que o crescimento no primeiro trimestre foi muito mais fraco do que o esperado, mas acrescentou que o avanço começou a ganhar força nas últimas semanas.
Dados divulgados ontem mostraram que a economia norte-americana cresceu a uma taxa anual de 0,1% nos três primeiros meses do ano, bem abaixo das projeções de uma expansão de 1,2%.
Os investidores também estão enfocando o atentamente observado relatório de sexta-feira sobre o emprego nos EUA em abril, que deve indicar que a recuperação do mercado de trabalho continua.
Enquanto isso, o cobre com vencimento em julho caiu 0,09%, ou 0,3 centavos, para US$ 3,025 por libra.
Dados divulgados mais cedo mostraram que o índice de gerentes de compra (PMI) para o setor de manufatura da China subiu para 50,4 em abril, pouco abaixo de uma expectativa de 50,5, e acima dos 50,3 registrados em março.
A nação asiática é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.