Investing.com - Os preços do ouro e da prata caíram nesta quinta-feira, uma vez que os participantes do mercado estão aguardando dados econômicos norte-americanos importantes, no final do dia, em busca de indicações sobre a força da economia e do curso futuro da política monetária norte-americana.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o ouro com vencimento em junho ficou entre US$ 1.281,20 e US$ 1.287,30 por onça.
O ouro foi negociado pela última vez a US$ 1.284,00 por onça durante as negociações norte-americanas da manhã, caindo 0,05%, ou 60 centavos. Na quarta-feira, os futuros avançaram 0,27%, ou US$ 3,50, e ficaram em US$ 1.284,60 por onça.
Espera-se que os futuros de ouro encontrem apoio em US$ 1.275,80 por onça, a baixa de 22 de abril, e resistência em US$ 1.302,05, a alta de 21 de abril.
Enquanto isso, a prata com vencimento em maio perdeu 0,54%, ou 10,5 centavos, para US$ 19,33 por onça. A prata encerrou a sessão de quarta-feira em alta de 0,4%, ou 7,7 centavos, a US$ 19,43 por onça.
Espera-se que os futuros de prata encontrem apoio em US$ 19,23 por onça, a baixa de 21 de abril, e resistência em US$ 19,54, a alta de 23 de abril.
No final da sessão, os EUA devem publicar o relatório semanal sobre os pedidos novos de seguro desemprego, assim como um relatório sobre os pedidos de bens duráveis para março.
Dados divulgados ontem mostraram que em março as vendas de imóveis residenciais novos nos EUA caíram para o nível mais baixo desde julho de 2013.
As vendas de imóveis residenciais novos nos EUA caíram 14,5%, para uma taxa ajustada sazonalmente de 384.000 unidades, abaixo das projeções dos analistas de vendas de 450.000.
Os preços do ouro e da prata ficaram sob forte pressão de venda nas últimas semanas, uma vez que dados econômicos norte-americanos apoiaram as expectativas de que o Banco Central dos EUA (Fed) começará a elevar suas taxas mais cedo que o esperado.
Na negociação de metais, o cobre com vencimento em maio recuperou-se 0,81%, ou 2,5 centavos, e foi negociado a US$ 3,084 por libra, uma alta de sete semanas, em meio a especulações de que a demanda por parte da China ganhará força no curto prazo.
Abril e maio são meses sazonalmente fortes para o consumo de cobre na China devido a atividade de construção acelerada. A nação asiática é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.