Investing.com – Os futuros de ouro e prata permaneceram sob pressão hoje, uma vez que os investidores estão aguardando o segundo dia do pronunciamento semestral da presidente do Banco Central dos EUA (Fed), Janet Yellen, perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o ouro com vencimento em agosto subiu 0,1%, ou US$ 1,30, e foi negociado a US$ 1.298,40 por onça-troy nas negociações norte-americanas da manhã. Os preços ficaram em uma faixa estreita entre US$ 1.294,10 e US$ 1.299,90.
Na terça-feira, o ouro caiu para US$ 1.292,60, o nível mais baixo desde 19 de junho, antes de atingir US$ 1.297,10, caindo 0,73%, ou US$ 9,60.
Espera-se que os futuros do ouro encontrem apoio em US$ 1.276,20, a baixa de 19 de junho, e resistência em US$ 1.314,40, a alta de 15 de julho.
Enquanto isso, a prata com vencimento em setembro caiu 0,44%, ou 9,1 centavos, para US$ 20,79 por onça. Os preços caíram para US$ 20,67 na terça-feira, o nível mais fraco desde 20 de julho.
Os participantes do mercado permaneceram cautelosos antes da Yellen, presidente do Fed, ter feito um pronunciamento perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, às 10h, horário local.
Na terça-feira, Yellen disse que o banco central poderia começar a elevar as taxas de juros mais cedo do que o esperado, caso o mercado de trabalho dos EUA continuasse crescendo mais rapidamente do que o previsto.
No entanto, a presidente do Fed também disse que se a recuperação econômica desapontar, a política monetária permanecerá acomodada e reiterou que as taxas devem ser mantidas por um período considerável após programa de flexibilização quantitativa do banco terminar.
Enquanto isso, nas negociações de metais, o cobre com vencimento em setembro caiu 0,13%, ou 0,4 centavos, para US$ 3,245 por libra.
Dados oficiais divulgados posteriormente mostraram que a economia da China expandiu numa taxa anual de 7,5% no segundo trimestre, abaixo das projeções de crescimento de 7,4%.
Um relatório separado mostrou que a produção industrial na China cresceu por uma taxa anualizada de 9,2% em junho, em comparação com as expectativas de um aumento de 9% e após uma alta de 8,8% no mês anterior.
A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial.