Investing.com – Os preços do ouro e da prata subiram nesta quarta-feira, uma vez que os participantes do mercado estão aguardando a declaração a ser feita no Congresso pela presidente do Banco Central dos EUA (Fed), Janet Yellen, no final do dia.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o ouro com vencimento em junho foi negociado a US$ 1.311,20 por onça-troy nas negociações norte-americanas da manhã, subindo 0,2%, ou US$ 2,60.
Os preços ficaram em uma faixa estreita entre US$ 1.307,10 por onça-troy e US$ 1.314,70 por onça-troy. Na terça-feira, os futuros caíram 0,05%, ou 70 centavos, para US$ 1.308,60.
Espera-se que os futuros de ouro encontrem apoio em US$ 1.272,00 por onça, a baixa de 2 de maio, e resistência em US$ 1.326,90, a alta de 15 de abril.
Enquanto isso, a prata com vencimento em julho subiu 0,24%, ou 4,8 centavos, para US$ 19,69 por onça. A prata encerrou a sessão de terça-feira em alta de 0,38%, ou 7,4 centavos, a US$ 19,64 por onça.
Espera-se que os futuros de prata encontrem apoio em US$ 19,48 por onça, a baixa de 5 de maio, e resistência em US$ 19,78, a alta de 28 de abril.
A presidente do Fed, Janet Yellen, deve reiterar que o banco central pretende manter a taxa de juros inalterada por mais tempo, apesar de um relatório do mês passado mais forte do que o previsto sobre o indicador NFP (nonfarm payrolls) dos EUA e seu depoimento ao Congresso no final da sessão.
Enquanto isso, os investidores continuaram acompanhando os eventos na Ucrânia, uma vez que um conflito entre o governo e os separatistas pró-russos continuou crescendo, desencadeando temores de que a crise aumentará e colocará os EUA em um impasse maior.
O Ocidente acusa a Rússia de liderar uma revolta separatista no leste da Ucrânia depois de ter anexado a Crimeia, no mês passado.
Enquanto isso, o cobre com vencimento em julho caiu 0,71%, ou 2,2 centavos, para US$ 3,035 por libra.
Dados divulgados mais cedo mostraram que o índice de gerentes de compra (PMI) HSBC para o setor de serviços da China caiu em abril para 51,4 dos 51,9 registrados em março, reforçando as preocupações com um agravamento na desaceleração econômica da segunda maior economia do mundo.
A nação asiática é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.