Investing.com -– Os futuros de ouro operaram em uma alta de sete semanas nesta segunda-feira, em meios a crescentes expectativas de que o Banco Central dos EUA (Fed) manterá as taxas de juros inalteradas até 2016.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros do ouro, com vencimento em dezembro, atingiram uma alta da sessão de US$ 1.166,40 por onça-troy, o nível mais alto desde 24 de agosto, antes de serem negociados em US$ 1.164,50 nas negociações europeias da manhã, subindo US$ 8,60, ou 0,74%.
Não haverá pregão na Comex hoje em virtude do feriado do Dia de Colombo nos EUA. Todas as transações eletrônicas serão agendadas para liquidação juntas com as transações de terça-feira.
Na sexta-feira, o ouro saltou US$ 11,60, ou 1,01%, após as atas da reunião de política de setembro do Fed terem mostrado que a maioria dos políticos estava preocupada de que os desenvolvimentos econômicos e financeiros mundiais podem ter aumentado os riscos de queda da economia norte-americana.
As atas evidenciaram a visão de que o Fed vai adiar o aumento das taxas até 2016, após um fraco relatório de empregos nos EUA no início do mês ter levado os investidores a diminuir as expectativas relacionadas com o momento de um aumento inicial das taxas.
Uma demora no aumento das taxas de juros pode ser vista como um sentimento de alta para o ouro, por diminuir o custo relativo da compra do metal, que não oferece aos investidores qualquer pagamento semelhante e garantido.
Os investidores voltaram a atenção os relatórios econômicos dos EUA sobre vendas no varejo e inflação mais para o fim da semana, para mais indicação sobre a possível direção da política monetária.
O momento para um aumento das taxas do Fed tem sido uma fonte constante de debate nos mercados nos últimos meses.
Nas negociações de metais, o cobre com vencimento em dezembro subiu 1,6 centavos, ou 0,65%, e foi negociado a US$ 2,430 por libra durante as negociações da manhã na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex).
No início do dia, os preços saltaram para uma alta da sessão US$ 2,433, um nível não visto desde 18 de setembro, em meio a preocupações com cortes de fornecimento por meio da gigante de mineração Glencore (L:GLEN).