O ouro fechou em queda nesta quarta-feira, 1º de novembro, em meio a um movimento de alta do dólar no exterior. Durante o pregão, investidores se posicionaram para decisão monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) nesta tarde e acompanharam rodada de dados macroeconômicos dos EUA.
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro fechou em queda de 0,34%, a US$ 1.987,50 por onça-troy.
O ouro oscilou próximo a estabilidade nesta quarta-feira, antes de firmar queda no início da tarde diante do fortalecimento do dólar no exterior. Em nota, a Oanda aponta que a moeda norte-americana deve continuar minando a atratividade do metal, embora não na mesma intensidade registrada no passado.
Contudo, a consultoria nota que os preços do ouro permanecem próximo das máximas recentes e até ultrapassaram o nível de US$ 2 mil a onça-troy. "O ambiente de risco não melhorou de forma significativa e os rendimentos dos Treasuries não estão longe das máximas, o que provavelmente explica por que o ouro não progrediu de forma significativa em nenhum dos sentidos", avalia.
Em relatório, o TD Securities projeta que o ouro tem potencial de compra para próxima semana, sugerindo que "os preços não vão facilmente reverter para baixo após o rali das últimas semanas". "Com vários catalisadores em potencial à frente, ainda é muito cedo para desvalorizar a alta do ouro", analisa o banco de investimentos.
Investidores também se posicionaram para a decisão monetária do Fed, seguida por coletiva de imprensa do presidente do BC norte-americano, Jerome Powell.
Nesta quarta-feira, o BC norte-americano manteve taxas inalteradas em 5,25% a 5,50%, como esperado por analistas consultados pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Além disso, estiveram no radar dados do mercado de trabalho, PMIs industriais e de investimentos em construção.