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Ouro fica perto de alta de 2 semanas após dados norte-americanos

Publicado 02.03.2015, 10:50
© Reuters.
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Investing.com - O ouro ficou perto de uma alta de duas semanas hoje, uma vez que os traders continuaram monitorando que direção o dólar tomaria, ao mesmo tempo que estavam digerindo a série mais recente de dados econômicos norte-americanos na tentativa de medir o apelo do metal precioso.

Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de ouro com vencimento em abril subiram US$ 1,40, ou 0,12%, e foram negociados a US$ 1.214,60 por onça-troy nas negociações norte-americanas da manhã, após uma alta intradiária de US$ 1.223,00, o nível mais alto desde 17 de fevereiro.

Espera-se que os futuros encontrem suporte em US$ 1.204,10 por onça-troy, a baixa de 27 de fevereiro, e resistência em US$ 1.236,70, a alta de 17 de fevereiro.

Enquanto isso, os futuros de prata com vencimento em maio subiram 6,5 centavos, ou 0,39%, para US$ 16,62 por onça.

O Departamento do Trabalho dos EUA disse que os gastos pessoais caíram 0,2% em janeiro, pior do que as expectativas de uma queda de 0,1% e após um declínio de 0,3% em dezembro.

Foi a primeira vez que um declínio consecutivo nos gastos dos consumidores desde o início de 2009. Os gastos dos consumidores configuram a maior fonte de crescimento econômico dos EUA, respondendo por até dois terços da atividade econômica.

O relatório também mostrou que a receita pessoal cresceu 0,3% em janeiro, abaixo das projeções de um aumento de 0,4%.

Enquanto isso, o índice de preços de gastos de consumo pessoal (CPCE) avançou 0,1% em janeiro, em consonância com as projeções, depois de ficar inalterado em dezembro. O CPCE subiu a uma taxa anualizada de 1,3%, acima das projeções de 1,2%, após subir a uma taxa de 1,3% em dezembro.

O Federal Reserve (Fed) utiliza o índice de preço PCE como uma ferramenta para ajudar a determinar a necessidade de aumentar ou reduzir as taxas de juros, com o objetivo de manter a inflação em uma taxa de 2% ou menor.

O índice do dólar, que mede a força do dólar norte-americano em relação à cesta das seis principais moedas, ficou estável em 95,26, após atingir uma alta de um mês de 95,54 anteriormente.

O ouro recebeu apoio, uma vez que os investidores reagiram a um corte na taxa de juros na China durante o fim de semana.

Taxas de juros menores podem fazer o ouro subir, pois elas diminuem o custo relativo de comprar o metal, o que não oferece aos investidores qualquer pagamento semelhante e garantido.

No sábado, o Banco Popular da China reduziu sua taxa básica de juros para 5,35%, recuando em um quarto de ponto percentual, em um esforço para impulsionar o crescimento e evitar deflação na segunda maior economia do mundo.

Foi o segundo corte de taxa em menos de quatro meses, indicando que Pequim está se tornando mais agressiva no apoio à economia, já que sua força está desacelerando e os riscos de deflação estão aumentando.

As expectativas de estímulo monetário tendem a beneficiar o ouro, porque o metal é visto como um depósito seguro de valor e uma proteção contra a inflação.

Na Comex, o cobre com vencimento em maio caiu 0,5 centavos, ou 0,19%, para US$ 2,687 por libra-peso, após atingir uma alta da sessão de US$ 2,716, o nível mais alto desde 13 de janeiro.

Dois relatórios sobre manufatura, divulgados nos últimos dois dias, pintaram um cenário misto da saúde do setor manufatureiro da Chiina.

O índice HSBC final de manufatura de fevereiro, divulgado mais cedo, atingiu 50,7, acima da leitura de 50,1.

O índice de gerentes de compra (PMI) do setor de manufatura da China, publicado no domingo, ficou em 49,9 em fevereiro, pouco acima das expectativas de uma leitura de 49,7 e em leve alta em relação aos 49,8 de janeiro, uma baixa de dois anos.

Os dados mistos acrescentaram mais pressão sobre os legisladores para que eles estimulem uma economia vacilante.

A nação asiática é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.



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