Investing.com - Os preços do ouro mantiveram perdas modestas nesta segunda-feira, apesar de dados que mostraram que a atividade manufatureira na região de Chicago desacelerou este mês para o nível mais fraco desde agosto.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o ouro para junho foi negociado entre US$ 1.289,10 e US$ 1.299,10 por onça.
O ouro foi negociado pela última vez a US$ 1.292,80 por onça durante as negociações norte-americanas da manhã, caindo 0,12%, ou US$ 1,50.
Na sexta-feira, os futuros caíram para US$ 1.286,10 por onça, o nível mais fraco desde 12 de fevereiro, antes de reduzirem as perdas e ficarem em US$ 1.294,30, caindo 0,04%, ou 50 centavos.
Espera-se que os futuros de ouro encontrem apoio em US$ 1.284,10 por onça, a baixa de 12 de fevereiro, e resistência em US$ 1.307,50, a alta de 27 de março.
O grupo de pesquisa de mercado Kingsbury International disse que seu índice de gerentes de compra (PMI) de Chicago caiu para um ajuste sazonal de 55,9 este mês, de uma leitura de 59,8 em fevereiro. Os analistas esperavam que o índice caísse para 59,0 em março.
O índice de novos pedidos caiu para 58,8 em março, de 63,6 em fevereiro, ao passo que o índice de emprego caiu para 50,0 este mês, de 59,3 no mês passado.
Os investidores estão agora aguardando dados sobre o emprego nos EUA, no final da semana, em busca de mais indicações sobre a força do mercado de trabalho e curso futuro da política monetária norte-americana.
Na semana passada, os preços do ouro da Comex perderam 3%, ou US$ 40,50, segundo declíno semanal consecutivo, uma vez que dados econômicos norte-americanos otimistas apoiaram as expectativas de que o Banco Central dos EUA (Fed) começará a elevar suas taxas mais cedo que o esperado.
Na Comex, a prata para maio subiu 0,39%, ou 7,8 centavos, para US$ 19,86 por onça. A prata encerrou a sessão de sexta-feira em alta de 0,42%, ou 8,2 centavos, a US$ 19,79 por onça.
Enquanto isso, o cobre para maio caiu 0,42%, ou 1,3 centavos, para US$ 3,028 por libra.
O cobre permaneceu apoiado em meio a indicações de que o governo da China está preparado para tomar mais ações para impulsionar a economia em desaceleração após o premiê da China, Li Keqiang, ter dito que o país tem políticas para combater a volatilidade econômica.
As observações ajudaram a reduzir as preocupações com uma desaceleração na segunda maior economia mundial. A nação asiática é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.