Investing.com - Os preços do ouro voltaram ao nível de US$ 1.300 hoje, uma vez que a situação na Ucrânia não mostrou sinais de abrandamento antes da eleição presidencial do país, programada para o final da semana.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o ouro com vencimento em junho recuperou-se 0,85%, ou US$ 11,00, e foi negociado a US$ 1.304,40 por onça-troy nas negociações norte-americanas da manhã.
No início da sessão, o ouro subiu para uma alta diária de US $ 1.305,70, o nível mais alto desde 15 de maio. Na sexta-feira, o ouro caiu 0,02%, ou 20 centavos, para US$ 1.293,40 por onça.
Espera-se que os futuros de ouro encontrem apoio em US$ 1.277,70 por onça, a baixa de 12 de maio, e resistência em US$ 1.307,30, a alta de 15 de maio.
Também na Comex, a prata com vencimento em julho saltou 1,62%, ou 31,3 centavos, para US$ 19,64 por onça.
Tensões maiores entre Rússia e Ucrânia continuaram apoiando a procura de ativos mais seguros.
O conflito entre os separatistas pró-russos e as forças ucranianas continuaram no fim de semana, alimentando temores de que a crise desenvolverá e colocará os EUA em um impasse maior.
As autoridades norte-americanas e europeias advertiram no fim de semana que a Rússia enfrentará mais sanções se Moscou interromper as próximas eleições presidenciais na Ucrânia, em 25 de maio.
O ouro, visto como um investimento de refúgio seguro, geralmente se beneficia de turbulência geopolítica.
Na negociação de metais, o cobre com vencimento em julho avançou 0,66%, ou 2,1 centavos, para US$ 3,168 por libra.
Os preços do metal vermelho ficaram bem apoiados nas últimas sessões, em meio a especulações de que a demanda na China, maior consumidor da commodity, ganhará força no curto prazo.
A nação asiática é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.