Investing.com - Os futuros de petróleo caíram para baixas de mais de duas semanas nesta quarta-feira, ampliando as perdas da última sessão, uma vez que aumentaram as preocupações de que as reservas de petróleo podem continuar aumentando drasticamente por causa da alta na produção de petróleo dos EUA.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de petróleo com vencimento em junho caíram 0,43%, para US$ 101,31, o nível mais baixo desde 8 de abril. O contrato de maio expirou no final do pregão de ontem.
Os investidores estão aguardando o relatório semanal da Administração de Informações de Energia (EIA) sobre as reservas de petróleo nos EUA, programado para o final do dia, a fim de avaliar a perspectiva de demanda no maior consumidor de energia do mundo.
Os analistas esperam que o relatório mostre um aumento de 2,27 milhões de barris nas reservas de petróleo na semana passada, ao passo que se esperava que as reservas de gasolina tenham caído.
Na semana passada a EIA informou que as reservas de petróleo bruto cresceram por um 10,01 milhões de barris maior que projetado na semana encerrada em 11 de abril. Foi a maior alta em uma semana nos estoques de petróleo dos EUA em 13 anos.
Na semana passada, as reservas totais de petróleo bruto dos EUA ficaram em 3,4 milhões de barris abaixo do pico atingido em maio de 2013.
Um relatório do Instituto Americano do Petróleo (API), divulgado na tarde de ontem, mostrou que as reservas norte-americanas de petróleo subiram 519.000 milhões de barris na semana passada, ao passo que as reservas de gasolina caíram 3,4 milhões de barris e as de destilados cresceram 570.000 milhão de barris.
Enquanto isso, os futuros de petróleo Brent com vencimento em junho avançaram 0,07%, para US$ 109,35 o barril na ICE Futures Exchange em Londres, com o spread entre os contratos Brent e de petróleo bruto dos EUA ficando em US$ 8,04 o barril.
O petróleo Brent permaneceu apoiado acima do nível de US$ 109, porque os investidores ponderaram as preocupações com a agitação contínua no leste da Ucrânia e dados da China, que mostraram declínio na atividade manufatureira, diminuíram este mês.
Dados divulgados no início do dia mostraram que a leitura preliminar do índice de gerentes de compra (PMI) HSBC para o setor de manufatura da China ficou em 48,3 este mês, pouco acima de uma leitura final de 48,0 registrada em março, mas ainda abaixo da linha de 50 que separa expansão de contração.