Investing.com - O petróleo fechou em alta nesta sexta-feira com as apostas de que um equilíbrio do mercado pode estar mais próximo com o corte de exportação da Arábia Saudita e sinais de aumento da demanda e retração na oferta dos EUA.
Em Nova York, o contrato futuro para entrega em setembro avançou US$ 0,67 para fechar a US$ 49,71 o barril, enquanto o Brent, em Londres, subiu US$ 1,02 e encerrou a sessão a US$ 52,51 o barril.
Os preços do petróleo se aproximaram da marca de US$ 50, coroando uma semana bullish do petróleo com dados do mercado mostrando uma redução na oferta e uma demanda aquecida nos EUA.
No início da semana, a Arábia Saudita informou que limitaria em 6,6 milhões de barris/dia as exportações de agosto, quase 1 milhão de barris/dia a menos na comparação com igual período do ano passado.
A Nigéria indicou que poderia aderir ao acordo de corte de produção ao limitar sua extração a 1,8 milhão de barris/dia, 100 mil barris/dia acima do mês passado. O país voltou a enfrentar restrições na logística de exportação e reduziu a entrega da commodity.
Nos EUA, os estoques caíram mais do que o esperado na semana passada, indicando um aumento das atividades das refinarias e da demanda de combustíveis em plena alta temporada do mercado.
Hoje, a Baker Hughes divulgou a redução em duas unidades da sua contagem semanal de sondas contratadas nos EUA, que cedeu para 766. A queda no número indica que as atividades de exploração enfraqueceram, pressionadas pela recente queda na cotação do petróleo.
Os investidores aguardam ainda a votação da assembleia constituinte venezuelana neste domingo, o que poderá desencadear nova onda de protestos e crises que têm potencial de reduzir a oferta de petróleo do país.