O petróleo fechou em queda nesta quarta-feira, 9, ampliando a dinâmica de correção vista na terça-feira após investidores se decepcionarem com estímulos anunciados pela China e enquanto agentes seguem monitorando os níveis de oferta da commodity e as tensões geopolíticas no Oriente Médio. Na sessão, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA informou que os estoques do país cresceram acima do esperado.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em queda de 0,45% (US$ 0,33), a US$ 73,24 o barril, enquanto o Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), caiu 0,77% (US$ 0,60), a US$ 76,58 o barril.
As quedas foram reduzidas durante a tarde, com rumores, posteriormente confirmados pela Casa Branca, de que o presidente dos EUA, Joe Biden, e a vice-presidente e candidata à Casa Branca Kamala Harris conversaram com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Enquanto as tensões no Oriente Médio mantêm os preços do petróleo em uma faixa de consolidação, "a melhora sustentada na economia chinesa é esperada para validar esse rali", diz o analista de mercado da Forex.com, Razan Hilal, em uma nota. "Tecnicamente, enquanto os preços permanecerem abaixo da barreira de US$ 81, uma perspectiva neutra a pessimista persiste."
Um possível aumento de produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) também voltou ao radar, após o campo do Casaquistão alcançar uma produção recorde de 699 mil barris por dia em outubro.
O vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak, declarou que ainda é prematuro avaliar se os mercados necessitarão de volumes adicionais de petróleo.
*Com informações da Dow Jones Newswires