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Os contratos futuros de petróleo fecharam com fortes perdas nesta quinta-feira, 29, em mais um dia de onda generalizada da commodity, diante dos temores de que o persistente avanço global do coronavírus atrapalhe a já ameaçada recuperação da demanda. As incertezas estimularam a demanda pelo dólar, que se apreciou e pressionou o ativo energético.
O petróleo WTI para dezembro fechou em baixa de 3,26%, em US$ 36,17 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para janeiro recuou 3,48%, a US$ 38,26 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Pela manhã, as cotações chegaram a afundar mais de 6%, em meio ao noticiário sobre a covid-19. Ontem, Alemanha e França decretaram novas medidas de restrição à circulação de pessoas para conter a disseminação na doença, enquanto, no Reino Unido, o governo já cogita fazer o mesmo, conforme revelou uma fonte ao Broadcast. O cenário impulsionou o dólar, o que torna commodities mais caras e, portanto, menos atraente.
Diante desse quadro, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, sinalizou que a instituição vai "recalibrar" os instrumentos de sua politica monetária.
"Claramente, essa nova onda de covid-19 vai pesar de alguma maneira sobre a demanda e, com o barril do Brent abaixo dos US$ 40, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) provavelmente ficarão sob pressão para tomar medidas na reunião do final de novembro", avalia o ING, em relatório.
Ao longo da sessão, as perdas desaceleraram, em meio a indicadores econômicos positivos. O Departamento do Comércio dos Estados Unidos informou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país registrou expansão de 33,1% no terceiro trimestre deste ano. O resultado ficou acima da mediana de estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, que apontava para um avanço de 32%.
Já o Departamento do Trabalho revelou que os novos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA registraram queda de 40 mil na semana encerrada em 24 de outubro, a 751 mil, valor menor que a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam 778 mil solicitações.
Investidores monitoram também o comportamento do Furacão Zeta, que chegou à costa do Golfo do México no estado americano da Louisiana, paralisando parte da produção loca.
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