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PF vê abuso de poder e manipulação de informações de Google Brasil e Telegram em atuação contra PL das fake news

Publicado 01.02.2024, 11:23
Atualizado 01.02.2024, 11:25
© Reuters. Viatura da Polícia Federal no Rio de Janeiro
28/07/2015 REUTERS/Sergio Moraes

Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - Houve práticas de abuso de poder econômico e manipulação de informações da Google (NASDAQ:GOOGL) Brasil e da Telegram Brasil que influenciaram na tramitação no ano passado do projeto de lei que visava regular as redes sociais no país, o chamado PL das fake news, apontou a Polícia Federal em relatório final das investigações enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

"Em suma, a atuação das empresas Google Brasil e Telegram Brasil não apenas questiona éticas comerciais, mas demonstra abuso de poder econômico, manipulação de informações e possíveis violações contra a ordem consumerista", disse o delegado Fabio Fajngold, no texto.

Essa apuração da PF foi aberta pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, após pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), à Procuradoria-Geral da República para investigar a atuação de dirigentes e responsáveis por essas plataformas na discussão.

O projeto, uma das principais bandeiras do mandato de Lira e que contava com o apoio do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do Supremo, não avançou após forte articulação contrária das big techs e que acabou contando com apoio das bancadas evangélicas e de bolsonaristas.

O Google Brasil, por exemplo, divulgou um link com o título "O PL das Fake news pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil". Segundo a PF, um dirigente da empresa disse falsamente que "uma das consequências indesejadas, por exemplo, é que o PL acaba protegendo quem produz desinformação, resultando na criação de mais desinformação".

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"Diante das evidências apuradas durante a investigação dos incidentes em questão, é observável que as grandes empresas de tecnologia, nomeadamente Google Brasil e Telegram Brasil, adotaram estratégias impactantes e questionáveis contrárias à aprovação do Projeto de Lei nº 2.630/2020", ressaltou a PF, no documento remetido ao Supremo na quarta-feira.

A PF concluiu os trabalhos, remetendo para o STF e PGR para avaliar quais providências vão adotar. A PGR pode, por exemplo, oferecer denúncia a responsáveis das empresas ou pedir novas diligências sobre as apurações.

Procurada por email, o Google Brasil informou que não irá comentar o relatório da PF. Durante as investigações, a empresa negou qualquer atuação irregular.

A reportagem tenta localizar o responsável pelo Telegram Brasil.

Últimos comentários

É abuso somente se você for contra 🤡
Bom mesmo era o tempo em que a TV vomitava suas informações manipuladas  por seus financiadores e a população aspirava o veneno sem  poder opinar. Hoje as redes sociais ainda permitem a livre expressão numa velocidade muito superior à burocracia jurídica e isto deixa o judiciário inconformado, pois os imbecis ganharam voz.
de acordo com a PF do Dino... a culpa é da vitima
google seria afetado pela censura.. mas não pode se manifestar.. viva a democracia relativa do PT
O Brasil está caminhando para ser comparado a Coréia do Norte, não se pode dar opinião contrária do imperador!
É só STf impor multa milionaria e criar jurisprudencia. Todo crime praticado em redes socias é culpa também das redes. Pronto. Acaba a novela. Vao pagar milhoes todos os dias.
Defensor de ditadura em pleno 2024?!?!
Por enquanto vc está podendo rosnar tua ignorância idiota
Gestapo trabalhando para a máfia
Pobre Brasil, já se tornou uma ditadura!
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