Investing.com – Os futuros de ouro subiram nesta quarta-feira, uma vez que os investidores se posicionaram antes da ata de reunião do Banco Central dos EUA (Fed), programada para o final do dia.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o ouro com vencimento em agosto atingiu uma alta da sessão de US$ 1.333,10 por onça-troy, o nível mais forte desde 2 de julho, antes de reduzir os ganhos e ser negociado a US$ 1.326,90 durante as negociações norte-americanas da manhã, subindo 0,79%, ou US$ 10,40.
O ouro encerrou a sessão de terça-feira em baixa de 0,04%, ou 50 centavos, a US$ 1.316,50 por onça. Espera-se que os futuros encontrem apoio em US$ 1.309,40, a baixa de 3 de julho, e resistência em US$ 1.334,90, a alta de 1 de julho.
Enquanto isso, a prata com vencimento em setembro subiu 0,93%, ou 19,5 centavos, para US$ 21,20 por onça.
Os mercados estão aguardando a ata da reunião de junho do Fed em busca de indicações sobre a direção da política monetária. Espera-se que o Fed mantenha sua postura pacifista em meio a preocupações com o atual crescimento lento da inflação e dos salários nos EUA.
Os investidores permaneceram cautelosos em meio a preocupações de que os dados recentes dos EUA que mostram que o mercado de trabalho continua sendo fortalecido não serão o suficiente para o Fed apresentar seu cronograma de aumento das taxas de juros.
Dados oficiais divulgados na semana passada mostraram que a economia norte-americana gerou 288.000 vagas de emprego no mês passado, bem acima das projeções, ao passo que a taxa de desemprego caiu para 6,1%, o menor nível em quase seis anos.
Enquanto isso, nas negociações de metais, o cobre com vencimento em setembro avançou 0,44%, ou 1,4 centavos, para US$ 3,271 por libra.
Na China, dados oficiais divulgados no início do dia mostraram que os preços aos consumidores subiram 2,3% em junho em comparação com o ano passado, caindo 2,5% em maio e em comparação com as expectativas de 2,4%.
Um relatório separado mostrou que o índice de preços ao produtor caiu 1,1% no mês passado, após cair 1,4% em maio. Os analistas esperavam que os preços ao produtor caíssem 1% em junho.
A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial.