Investing.com - Os preços do petróleo estavam um pouco mais baixos nesta segunda-feira, já que mercados de energia aguardavam a amplamente esperada reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para ver se os maiores produtores de petróleo têm planos de estender seu acordo atual de cortes na produção.
Contratos futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate recuavam US$ 0,57, ou cerca de 1%, com o barril negociado a US$ 58,68 às 06h40.
Subiram para US$ 59,05 na sexta-feira, seu menor nível desde sexta-feira, maior nível desde julho de 2015, devido, em parte, ao fechamento do oleoduto Keystone, que transporta 590.000 barris por dia ao conectar campos petrolíferos no Canadá aos Estados Unidos, por conta de um vazamento, o que diminuiu os estoques no centro de armazenamento em Cushing, Oklahoma.
Além disso, o petróleo Brent, referência para preços do petróleo fora dos EUA, estavam pouco alterados a partir do fechamento prévio em US$ 63,53 o barril.
O WTI ganhou cerca de 4,2% na semana passada, ao passo que o Brent teve avanço de cerca de 1,8%.
Ministros do petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e outros importantes produtores se reunirão em Viena na próxima quinta-feira para decidir se estendem seu acordo atual sobre a produção para além do prazo de encerramento em março de 2018.
A Rússia afirmou na sexta-feira que está pronta para apoiar a extensão do acordo, mas não mencionou o quanto essa extensão deveria durar após o vencimento em março.
Nos termos originais do acordo, a Opep e outros 11 produtores externos à organização, liderados pela Rússia, concordaram em reduzir a produção em 1,8 milhão de barris por dia durante os seis primeiros meses de 2017. O acordo foi estendido em maio desse ano por um período de nove meses até março de 2018 em uma aposta de reduzir os estoques mundiais e dar sustentação aos preços do petróleo.
Os cortes na produção conduzidos pela Opep têm sido um dos principais catalisadores que sustentaram o rali recente dos preços do petróleo em meio a expectativas de que o reequilíbrio nos mercados de petróleo está em andamento.
Entretanto, temores de que a crescente produção norte-americana teria impacto nos esforços da Opep para retirar o excesso de oferta dos mercados têm evitado que os preços subam muito, de acordo com participantes do mercado.
A produção doméstica dos EUA teve recuperação de quase 15% desde seu nível mínimo mais recente em meados de 2016 e o aumento na atividade de extração significa que a produção deverá crescer ainda mais, já que os produtores estão atraídos pelos preços que estão subindo.
Em outras negociações de energia nesta quinta-feira, contratos futuros de gasolina permaneciam estáveis em US$ 1,779 o galão, ao passo que o óleo de aquecimento recuava US$ 0,011 para US$ 1,943 o galão.
Contratos futuros de gás natural com vencimento avançavam US$ 0,07, ou 2,4%, para US$ 2,986 por milhão de unidades térmicas britânicas.