Investing.com – Ainda que as cotações do preços do petróleo tenham sido depreciadas nos últimos meses, a expectativa é de retomada da trajetória de alta, na visão da gestora Janus Henderson.
De acordo com Noah Barrett, analista de pesquisa para Energia e Serviços Públicos na Janus Henderson, o aumento na demanda da China e perspectivas de cortes futuros na produção motivam essa projeção.
“Ações recentes da OPEP+, lideradas pela Arábia Saudita, tentaram elevar os preços por meio de uma série de cortes voluntários e coordenados no fornecimento. Essas ações devem dar suporte aos preços do petróleo, mas levará algum tempo para que os estoques globais reflitam esses cortes de oferta”, reforça o analista.
Segundo o especialista da Janus Henderson, os produtores da Rússia e do Irã têm sido mais resistentes do que o esperado. “Do lado da demanda, a China continua a ser a área mais observada do mercado. A tão esperada recuperação da demanda chinesa tem demorado a se materializar, mas considero a eventual atração da demanda da China como uma dinâmica do tipo quando e não se", completa.
Nesta quarta-feira, 21, o contrato do WTI para agosto terminou em elevação de 1,88%, a US$ 72,53 o barril, e o Brent para o mesmo mês avançou 1,61%, US$ 77,12 o barril.