Investing.com - Preços do petróleo estavam em diferentes direções nesta segunda-feira, suprimindo ganhos prévios uma vez que investidores ainda avaliavam o impacto do furacão Nate nas refinarias da Costa do Golfo em meio a expectativas de mais cortes na produção realizados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo.
O contrato do petróleo bruto West Texas Intermediate com vencimento em novembro ganhava US$ 0,09, ou cerca de 0,16%, com o barril negociado a US$ 49,37 às 09h50, flutuando em torno de US$ 49,10, mínima de três semanas atingida na sexta-feira.
Não haverá negociação na Bolsas Mercantil de Nova York (Nymex) nesta segunda-feira devido ao feriado do Dia de Colombo nos EUA. Todas as transações eletrônicas serão registradas com liquidação na terça-feira.
Os preços do petróleo dos EUA recuaram na semana passada após quatro semanas consecutivas de ganho, já que preocupações com excesso de produção ressurgiram.
Enquanto isso, plataformas de produção de petróleo no Golfo do México começavam a voltar a operar nesta segunda-feira após o furacão Nate forçar o fechamento de mais de 90% da produção de petróleo na região.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em dezembro na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres recuavam US$ 0,17 ou cerca de 0,31% e eram negociados a US$ 55,44 o barril, ainda próximos a US$ 55,06, mínima de duas semanas e meia atingida na sexta-feira.
Preços do petróleo encontravam sustentação após Mohammad Barkindo, secretário-geral da OPEP, afirmar no domingo que as consultas sobre uma extensão do acordo de cortes na produção do cartel para além de março de 2018 estavam em curso e que mais nações produtoras de petróleo poderiam se unir ao pacto.
Ele também afirmou que membros da OPEP e outros produtores podem ter que tomar "medidas extremas" para assegurar que o mercado se equilibre no longo prazo.
Membros da OPEP devem se reunir em 30 de novembro em Viena para discutir seu pacto de redução da produção para reequilibrar o mercado.
Além disso, contratos futuros de gasolina recuavam 2,58% para US$ 1,580 o galão, ao passo que os contratos futuros de gás natural recuavam 0,48% para US$ 2,909 por milhão de unidades térmicas britânicas.