BC anuncia leilões de swaps vincendos em dezembro
Investing.com- Os preços do petróleo moveram-se pouco no comércio asiático nesta terça-feira, estabilizando-se após uma recuperação recente, enquanto relatórios sobre mais aumentos planejados de produção pela OPEC ofuscaram o otimismo sobre o arrefecimento das tensões comerciais entre EUA e China.
Os preços do petróleo subiram acentuadamente nas sessões recentes depois que os EUA impuseram sanções rigorosas à Rússia, o que apresentou riscos ao fornecimento global. O otimismo sobre um acordo comercial estrutural entre os EUA e a China também ajudou.
Mas o petróleo perdeu impulso na segunda-feira após relatos de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) planejava aumentar novamente a produção nos próximos meses.
Os futuros do petróleo Brent para dezembro caíram 0,1% para US$ 65,59 por barril, enquanto os futuros do petróleo West Texas Intermediate caíram 0,1% para US$ 61,26 por barril às 22h21 (horário de Brasília).
Opep+ considera aumento de produção em dezembro
A Opep+ está considerando aumentar a produção de petróleo em dezembro, com pelo menos oito estados-membros prontos para apoiar o aumento quando se reunirem no próximo domingo.
A Bloomberg informou que o grupo deve focar em um terceiro aumento mensal de produção de 137.000 barris por dia, enquanto começa a reverter gradualmente dois anos de cortes na produção.
A Opep+ começou a aumentar a produção apesar da fraqueza nos mercados de petróleo, com o cartel buscando recuperar uma parcela maior do mercado para compensar o impacto da fraqueza prolongada nos preços do petróleo.
Mercados de petróleo focam nas sanções à Rússia e progresso comercial EUA-China
Os preços do petróleo subiram acentuadamente na semana passada depois que os EUA anunciaram sanções contra as duas maiores empresas de petróleo da Rússia – Lukoil e Rosneft.
Os mercados agora aguardam para ver se as sanções causarão interrupções perceptíveis no fornecimento de petróleo russo, dado que Moscou encontrou no passado maneiras de contornar as restrições americanas.
Ainda assim, as sanções da semana passada marcaram uma mudança no governo Trump para uma postura mais agressiva contra Moscou, devido à guerra na Ucrânia. Trump também foi visto aprovando mais ajuda militar para Kiev.
Os EUA poderiam atingir os maiores compradores de petróleo da Rússia – Índia e China – por suas compras de petróleo, com Washington tendo imposto à Índia tarifas comerciais de 50% sobre o assunto.
Trump também ameaçou tomar medidas contra a China, embora as tensões comerciais com Pequim estejam esfriando esta semana, depois que autoridades disseram que um acordo comercial estrutural foi alcançado.
O acordo será desenvolvido quando Trump e o presidente chinês Xi Jinping se encontrarem na Coreia do Sul mais tarde nesta semana.
O arrefecimento das tensões comerciais sino-americanas também apoiou os preços do petróleo esta semana.
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