Investing.com - Preços do petróleo mantinham sustentação nesta sexta-feira, subindo à máxima de duas semanas após notícias de uma terceira redução semanal nos estoques de petróleo dos EUA, de fortes dados de importação da China e de sinais recentes de reequilíbrio do mercado.
O contrato do petróleo bruto West Texas Intermediate com vencimento em novembro ganhava US$ 1,09, ou cerca de 2,15%, com o barril negociado a US$ 51,67 por volta das 10h15, valor mais alto desde 29 de setembro.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em dezembro na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres avançavam US$ 1,15 e o barril era negociado a US$ 57,38, também o maior nível desde 29 de setembro.
Os preços subiram após a Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês) afirmar em seu relatório semanal que os estoques de petróleo bruto tiveram redução de 2,75 milhões de barris na semana que se encerrou em 6 de outubro.
No início da sexta-feira, dados oficiais mostraram que as importações da China tiveram aumento de 18,7% no mês passado. A China é o maior importador de petróleo do mundo.
A commodity também tinha sustentação após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo indicar, em seu relatório mensal divulgado na quarta-feira, que o reequilíbrio do mercado continuará em meio a projeções de que a demanda global de petróleo terá aumento em torno de 30.000 barris por dia neste ano e em 2018.
Em seu próprio relatório mensal na quinta-feira, a Agência Internacional de Energia afirmou que a relação global de oferta e demanda do petróleo será amplamente equilibrada no ano que vem.
Além disso, Donald Trump, presidente norte-americano, deverá anunciar nesta sexta-feira que ele irá respeitar o acordo nuclear internacional com o Irã neste momento, mas solicitará ao Congresso para anexar novas condições que poderão possivelmente levar ao rompimento deste acordo.
A nação persa faz parte da OPEP e é um importante produtor de petróleo do Oriente Médio.
Além disso, contratos futuros de gasolina avançavam 2,37% para US$ 1,625 o galão, ao passo que os contratos futuros de gás natural avançavam 1,17% para US$ 3,024 por milhão de unidades térmicas britânicas.