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Refinaria da Amazônia vende gás de cozinha 72% mais caro do que refinarias da Petrobras

Publicado 01.11.2023, 15:17
Atualizado 01.11.2023, 18:40
© Reuters.  Refinaria da Amazônia vende gás de cozinha 72% mais caro do que refinarias da Petrobras

O preço do gás de cozinha vendido pela Refinaria da Amazônia (Ream), privatizada no último mês do governo de Jair Bolsonaro, é o mais alto do País e custa 72% acima do cobrado pela Petrobras (BVMF:PETR4), segundo levantamento do Observatório Social do Petróleo (OSP).

A Ream comercializa o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) de 13 quilos a R$ 54,41, enquanto nas unidades estatais o gás de cozinha sai por R$ 31,66. "A diferença de R$ 22,75 em relação ao preço praticado pela Petrobras é a maior desde que a Ream foi privatizada, em dezembro do ano passado", informou o OSP.

No dia 19 de outubro, a refinaria amazonense aumentou em 19% o preço do gás de cozinha, ampliando a margem. Os dados mostram ainda que a Ream foi responsável por 24% da oferta de GLP no Norte do País em 2023, e a Petrobras, por 75,8%.

No comparativo com as refinarias privadas, o botijão da Ream custa, em média, R$ 13,34 (32,5%) mais caro. A Refinaria de Mataripe, na Bahia, vende o botijão de GLP a R$ 39,14 e a Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC), no Rio Grande do Norte, a R$ 43,00, ou seja, R$ 15,27 (28,1%) e R$ 11,41 (21%) a menos, respectivamente, do que o cobrado pela Refinaria da Amazônia.

Privadas

Com relação aos preços das três refinarias privadas, o botijão da Petrobras é comercializado a R$ 13,86 (30,4%) em média, mais barato. São R$ 7,48 (23,6%) a menos do que o cobrado pela Refinaria de Mataripe e R$ 11,34 (35,8%) abaixo do preço da unidade potiguar. Os dados do levantamento se baseiam nos preços divulgados pela Petrobras, Ream, Mataripe, RPCC (Clara Camarão) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Para o economista Eric Gil Dantas, do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), entre todas as refinarias da Petrobras que foram privatizadas, a venda da Ream foi a mais trágica para a população local. Segundo ele, todos os produtos hoje vendidos por ela são mais caros do que os da concorrência e até do Preço de Paridade de Importação, o PPI.

"Isso contrasta com o período anterior à privatização, quando os preços dessa refinaria eram inferiores aos das outras unidades da Petrobras. Atualmente, vemos uma diferença exagerada no preço do GLP. Como o botijão pode ser 72% mais caro? É difícil encontrar uma justificativa", questiona Dantas.

Monopólio regional

A criação de um monopólio regional privado seria uma das justificativas apontadas pelo diretor da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e do Sindipetro PA/AM/MA/AP, Bruno Terribas, para os preços mais altos. "O monopólio regional eleva o preço e tem consequências desastrosas para o consumidor local", afirma.

Em 2016, segundo ele, a Atem, que controla a Ream, detinha pouco mais de 20% do mercado de combustíveis, porcentagem que saltou para mais de 50% em apenas dois anos. "Comandada por uma família do interior do Amazonas, a pequena distribuidora passou a ser a quinta maior empresa do País", informou o economista.

Últimos comentários

ah outra coisa ao pessoal que fala em concorrência no norte do país só existe essa refinaria.
Mercado livre. A pergunta q n quer calar: pq compram 72% mais caro dela e nao compram da petrobras???
É pq não tem mais petrobras por lá....simples assim....
n leu a reportagem ne??? A refinaria privada so responde por 24% da venda, o restante é petrobras….
Só existe essa refinaria no Amazonas que abastece Roraima também, eles tem o monopólio natural do refino do petróleo, presente do maravilhoso governo do bolsonaro, privatizar se você tem como concorrer como foi o caso das Teles, beleza, agora privatizar um monopólio natural é burrice e principalmente maldade com a população. quem não lembra do Guedes querendo vender o banco do Brasil praticamente de graça como fez com as refinarias e ainda tem gente que acha que se vender a Petrobrás o preço da gasolina baixa acorda, o setor privado não faz mágica e se não tiver concorrência eles agem em monopólio aí já era.
chooooooooraaaaa gadolãndia terrorista baderneira e chifruda.....
M1n10s cadê vcs? Kkkk
Se a GADAIADA tivesse ao menos 1/5 ( um quinto) de Q.I funcionando... Vão lá privatiza tudo e tira a moderação que o governo impõe.... Rsrsrsrs
O problema aí é falta de concorrência, que foi asfixiada por anos de monopolio estatal. Monopolio é sempre ruim, seja estatal ou privado
Entao a culpa agora e do monopolop estatal. Agora e privada a culpa e de quelm? Argumento mais sem fundamento esse seu .
Herança maldita do ladrão miliciano
Essa herança é de anos de monopolio estatal, que impediu a existência de uma concorrência, imprescindível ao funcionamento de qualquer mercado saudável. Monopolio é sempre ruim, seja estatal ou privado. E preços fixados artificialmente para fazer politica é o caminho da Venezuela (que já teve a maior renda per capita do planeta e hoje tem 98% de pobres). Ou a falência da empresa, que, em 2015, alcançou a vergonhosa marca de empresa mais endividada do planeta
Gado mugindo
Kkkk faz o B de burro manezada kkkk esse é o gás de 35 pila do Guedes. Parabéns aos envolvidos. Matéria de 01/2021: O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou repetidas vezes durante o primeiro ano do governo Jair Bolsonaro que o preço do botijão de gás poderia cair pela metade. Guedes nunca citou um preço específico, apenas o percentual, mas em junho de 2019, quando fez uma das declarações, o valor médio chegava a R$ 69,24, segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo). Metade daria cerca de R$ 35. Entretanto, isso ainda não ocorreu, e o gás de cozinha já é vendido a até R$ 105 em Mato Grosso e a R$ 90 em São Paulo.
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