LUXEMBURGO (Reuters) - A União Europeia baniu nesta segunda-feira a venda de petróleo e produtos derivados à Coreia do Norte, em uma decisão em grande parte simbólica visando encorajar Estados com níveis mais significativos de comércio com o país recluso a fazer o mesmo.
Ministros de Relações Exteriores da União Europeia também impuseram uma proibição total ao comércio com a Coreia do Norte, em sanções que vão além das medidas mais recentes da ONU. A União Europeia não vende petróleo a Pyongyang.
Após o teste nuclear mais potente da Coreia do Norte, o Conselho de Segurança da ONU limitou as importações norte-coreanas de petróleo, mas a China e a Rússia resistiram a implementar uma proibição total.
Os ministros da União Europeia citaram "a ameaça persistente à paz e estabilidade internacional" que Pyongyang representa.
Como parte das medidas, trabalhadores norte-coreanos na União Europeia --estimados em cerca de 400, principalmente na Polônia-- agora têm um limite menor na quantidade de dinheiro que podem enviar para casa, e seus vistos de trabalho não serão renovados quando expirarem.
As sanções acrescentam mais três importantes autoridades norte-coreanas e seis empresas a uma lista negra, que os proíbe de viajar à União Europeia e congela seus bens.
Isso leva o total de sancionados pelo bloco a 41 indivíduos e 10 empresas, afirmou uma autoridade graduada da UE. As sanções da ONU visam 63 pessoas e 53 companhias e instituições.