Investing.com – Os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) apresentaram leve baixa nesta quinta-feira, ao passo que os futuros do Brent subiram e atingiram uma alta de nove meses em meio a preocupações constantes com relação a uma interrupção nas reservas oriundas do Iraque.
Na Bolsa Mercantil de Londres, o petróleo Brent com vencimento em agosto recuperou-se e atingiu uma alta diária de US$ 114,96 por barril, o nível mais alto desde 9 de setembro, antes de reduzir os ganhos e ser negociado a US$ 114,89 por barril nas negociações norte-americanas da manhã, subindo 0,55% ou 62 centavos.
Permaneceram as preocupações com possíveis interrupções no abastecimento devido aos combates no Iraque, uma vez que os conflitos entre rebeldes sunitas radicais e as forças do Exército iraquiano continuaram.
Combates na cidade iraquiana de Baquba, situada ao nordeste de Bagdá, fecharam a maior refinaria de petróleo do país na quarta-feira.
O Iraque produziu aproximadamente 3,5 milhões de barris por dia de petróleo no mês passado, tornando-se o segundo maior produtor de petróleo da OPEP, atrás da Arábia Saudita.
Em outros lugares, na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo bruto com vencimento em agosto caiu 0,03%, ou 4 centavos, para US$ 105,55 por barril.
Dados divulgados mais cedo mostraram que a atividade manufatureira da região da Filadélfia expandiu num ritmo mais rápido do que o esperado em junho.
O Fed da Filadélfia informou que seu índice de manufaturados melhorou para uma leitura de 17,8 este mês, de uma leitura de 15,4 de maio. Os analistas esperavam que o índice caísse para 14,0 em junho.
Um relatório separado mostrou que a quantidade de indivíduos que entraram com pedido novo de seguro desemprego na semana que terminou em 14 de junho caiu em 6.000 para um ajuste sazonal de 312.000, de um total revisto na semana passada de 318.000.
Os analistas esperavam que os pedidos de seguro desemprego caíssem em 4.000 para 314.000 na semana passada.
Na quarta-feira, o Banco Central dos EUA (Fed) cortou seu programa de compras de títulos em mais US$ 10 bilhões, para um total de US$ 35 bilhões, dizendo que havia “força subjacente suficiente” na economia norte-americana para continuar a redução.
Apesar disso, o Fed também reduziu sua projeção de crescimento deste ano de uma faixa de 2,1% para 2,3%, dos 2,8 para 3,0% anteriores, devido a “contrações inesperadas” no primeiro trimestre, como resultado do inverno excepcionalmente rigoroso.
O banco central disse que espera que a taxa dos fundos federais, hoje próxima a zero, atinja 1,2% até o final do próximo ano e 2,5% até o final de 2016, um ritmo ligeiramente mais rápido de contração do que antes esperado. A projeção, porém, não antecipa o momento para o primeiro aumento da taxa.