Na terça-feira, o Goldman Sachs manteve a classificação de Compra e o preço-alvo de 202,00$ para a Boeing (NYSE:BA).
Espera-se que o gigante aeroespacial, atualmente lidando com uma greve dos trabalhadores da IAM, resolva rapidamente a questão e retome seu ritmo de produção e entrega de aeronaves. Antes da greve, a Boeing havia registrado um aumento nas entregas, com setembro mostrando um desempenho particularmente forte.
O analista do Goldman Sachs observou que, embora a Boeing esteja enfrentando um dilema no balanço patrimonial, a empresa sinalizou a possibilidade de levantar capital para preservar sua classificação de crédito. Presume-se que a Boeing obterá 12 bilhões de dólares em capital próprio antes do final do ano, alinhando-se com o total de vencimentos da dívida para 2025 e 2026.
Espera-se que essa medida mantenha o saldo de caixa da Boeing acima de 10 bilhões de dólares no curto a médio prazo, à medida que aumenta as entregas comerciais e aborda os desafios de rentabilidade no setor de defesa.
A administração da Boeing comunicou recentemente durante uma conferência intra-trimestral que o segmento de defesa provavelmente reportará perdas no terceiro trimestre de 2024, semelhantes às experimentadas no segundo trimestre. Em resposta a esses contratempos, mudanças de liderança foram implementadas dentro do segmento de defesa.
"Embora a BA continue enfrentando vários desafios a serem superados no curto prazo, vemos uma avaliação atrativa em relação aos fundamentos de longo prazo e mantemos a classificação de Compra para a ação", disseram os analistas do Goldman Sachs em uma nota aos clientes.
Em outras notícias recentes, a Administração Federal de Aviação (FAA) está prestes a reformular seu sistema de gestão de segurança e responsabilizar a Boeing por seus processos de fabricação. Esse compromisso com o aprimoramento da segurança segue uma série de problemas de qualidade de produção experimentados pela empresa.
Insights do InvestingPro
O cenário financeiro atual da Boeing apresenta uma mistura de desafios e potencial, como refletido nos dados mais recentes do InvestingPro. Com uma capitalização de mercado de 96,31 bilhões de dólares e um índice P/L negativo de -27,8, os investidores estão cautelosos quanto à rentabilidade do gigante aeroespacial. A receita da empresa teve uma leve queda de 0,07% nos últimos doze meses até o segundo trimestre de 2024, e as margens de lucro bruto estão relativamente fracas em 10,46%, sublinhando as pressões financeiras que a Boeing está enfrentando.
As dicas do InvestingPro sugerem que a Boeing pode ter dificuldades em fazer pagamentos de juros sobre sua dívida e os analistas revisaram para baixo as previsões de lucros para o próximo período, indicando potenciais obstáculos. No entanto, ela continua sendo um player proeminente na indústria Aeroespacial e de Defesa. Notavelmente, a Boeing está negociando perto de sua mínima de 52 semanas e não paga dividendos aos acionistas, o que pode influenciar decisões de investimento. Para investidores que buscam uma análise mais aprofundada, há mais de 10 dicas adicionais do InvestingPro disponíveis em https://br.investing.com/pro/BA, fornecendo uma perspectiva abrangente sobre a saúde financeira e as perspectivas futuras da Boeing.
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