Na quinta-feira, o UBS rebaixou as ações do Itaú Unibanco, listadas na B3 sob o código ITUB4:BZ e na NYSE como ITUB, de Compra para Neutra. A empresa estabeleceu um preço-alvo para as ações em R$ 42,00, citando a avaliação e o potencial limitado de alta como as principais razões para o rebaixamento.
O analista do UBS observou que o Itaú Unibanco está sendo negociado atualmente a 2,0 vezes o valor patrimonial projetado para 2024 (P/BV), que é um dos níveis mais altos que o banco viu nos últimos anos. Essa alta avaliação é vista como um fator limitante para o potencial das ações de alcançar uma classificação mais alta no futuro.
O analista prevê um retorno total de 21% para o Itaú Unibanco até o final de 2025, com expectativa de R$ 59,5 bilhões em dividendos a serem distribuídos nos próximos 18 meses. Estima-se que o P/BV no final do ano de 2025 permaneça em 2,0 vezes. A análise sugere que a maior parte do retorno esperado para os acionistas provavelmente virá de rendimentos de dividendos, que são projetados em 16% significativos, e não de ganhos de capital.
O relatório elabora ainda que, se o P/BV de saída no final de 2025 fosse ajustado para 2,1 vezes em vez das 2,0 vezes previstas, o retorno total ao acionista poderia aumentar para 27%.
Isso se deve ao fato de que cada aumento de 10 pontos-base no múltiplo P/BV de saída pode aumentar o retorno total projetado em 500 pontos-base. Apesar disso, a perspectiva atual não prevê uma reclassificação considerável das ações, o que significa que a valorização do capital deve ser mínima.
Em outras notícias recentes, o Itaú Unibanco, um dos maiores bancos da América Latina, divulgou resultados sólidos no 2º trimestre de 2024. Os resultados recorrentes gerenciais do banco atingiram 10,1 bilhões de reais, um aumento de 3,1% em relação ao trimestre anterior. O Itaú Unibanco também registrou um robusto retorno consolidado sobre o patrimônio líquido de 22,4% e um aumento de 23,6% no Brasil.
Além disso, a carteira de crédito do banco expandiu para 1,3 trilhão de reais, e seu índice Common Equity Tier 1 foi reportado em 13,1%, indicando uma forte base de capital.
A receita líquida de juros teve um aumento ano a ano de 7,4%, com uma margem de juros líquida ajustada ao risco estável de 5,7%. O banco também observou um crescimento de 5% na receita de comissões, taxas e seguros, impulsionado por serviços de cartão de crédito e débito, gestão de ativos, serviços de consultoria, corretagem e operações de seguros.
Apesar do aumento das despesas não decorrentes de juros e de alguns desafios no negócio de atacado, o Itaú Unibanco continua confiante em sua estratégia de crescimento orgânico e busca de novas oportunidades.
Executivos do Itaú Unibanco enfatizaram a importância de entender os dados e interpretá-los corretamente. Eles também expressaram satisfação com o avanço da plataforma One Itaú e discutiram estratégias para crédito consignado no mercado competitivo. Esses são alguns dos desenvolvimentos recentes do Itaú Unibanco.
InvestingPro Insights
À medida que o UBS ajusta sua posição sobre o Itaú Unibanco, os investidores podem achar as métricas mais recentes do InvestingPro interessantes. A capitalização de mercado ajustada do banco é de US$ 61,74 bilhões, refletindo sua presença significativa no setor financeiro. Notavelmente, o índice P/L, um indicador-chave da avaliação de uma ação, está atualmente em 9,21, com um índice P/L ajustado para os últimos doze meses a partir do 2º trimestre de 2024 em 8,63 ainda mais atraente. Isso sugere que as ações do Itaú Unibanco podem estar subvalorizadas em comparação com os lucros, o que pode interessar aos investidores de valor.
Além disso, o índice PEG para o mesmo período é de 0,49, indicando crescimento potencial a um preço razoável quando se considera a trajetória de crescimento dos lucros. A relação preço/valor contábil, outra medida de avaliação, é de 1,75, alinhando-se com a observação do UBS de uma alta avaliação com base no valor patrimonial projetado. No entanto, esse número oferece uma visão mais sutil que pode atrair aqueles que analisam o valor intrínseco da empresa.
As dicas do InvestingPro ressaltam a importância de observar o crescimento da receita e as métricas de eficiência. O crescimento da receita do Itaú Unibanco nos últimos doze meses a partir do 2º trimestre de 2024 é de sólidos 12,23%, com um lucro bruto correspondente ao valor da receita, destacando o forte desempenho operacional. A margem de lucro operacional de 35,35% enfatiza ainda mais a capacidade do banco de converter receita em lucro real, o que é crucial para a sustentabilidade de longo prazo.
Para os interessados em receita de dividendos, o rendimento de dividendos do Itaú Unibanco no ano de 2024 é de 2,15%, com um notável retorno total do preço de um ano de 31,51%, o que pode ser atraente para investidores focados em renda. Para uma análise mais detalhada, incluindo dicas adicionais do InvestingPro, os investidores podem consultar o conjunto completo de insights disponíveis no InvestingPro.
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