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Introdução e contexto de mercado
A Diebold Nixdorf (NYSE:DBD) apresentou seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2025 em 6 de agosto, mostrando melhoria sequencial em métricas-chave e reafirmando suas perspectivas para o ano inteiro. A fornecedora de soluções bancárias e de varejo reportou receita de US$ 915 milhões, um aumento de 9% em relação ao trimestre anterior, com margens brutas expandidas e geração positiva de fluxo de caixa livre.
O desempenho da empresa representa uma recuperação em relação aos resultados do 1º tri, quando ficou abaixo das expectativas de lucro com LPA de US$ 0,37 versus os US$ 0,59 previstos. As ações da DBD fecharam a US$ 56,22 em 5 de agosto, com alta de 1,76% antes da apresentação dos resultados, refletindo um sentimento positivo do mercado.
Destaques do desempenho trimestral
A Diebold Nixdorf destacou várias conquistas em sua apresentação do 2º tri, incluindo o crescimento da carteira de pedidos para aproximadamente US$ 980 milhões, apoiado pelo forte crescimento de entrada de pedidos de cerca de 10% em comparação ao ano anterior. A empresa também reportou expansão da margem bruta de 50 pontos base em relação ao ano anterior e 120 pontos base sequencialmente, atingindo 26,5% no 2º tri de 2025.
Como mostrado no gráfico a seguir de tendências financeiras trimestrais, a receita da empresa se recuperou do 1º tri de 2025, enquanto a margem bruta melhorou tanto sequencialmente quanto em relação ao ano anterior:
A empresa gerou fluxo de caixa livre positivo de US$ 13 milhões no 2º tri e US$ 19 milhões no primeiro semestre de 2025, o que a administração destacou como sendo a primeira vez na história da Diebold Nixdorf que alcançou fluxo de caixa positivo no primeiro semestre de um ano. A empresa também executou seu programa de recompra de ações, comprando aproximadamente US$ 30 milhões em ações (cerca de 637.000 ações) durante o trimestre.
O gráfico a seguir ilustra as tendências de lucratividade e fluxo de caixa da empresa nos últimos cinco trimestres:
Análise por segmento
No segmento Bancário, a Diebold Nixdorf reportou receita de US$ 679 milhões no 2º tri de 2025, com lucro bruto de US$ 187 milhões e margem bruta de 27,5%. Isso representa uma melhoria significativa em relação à margem bruta de 25,7% do 1º tri de 2025 e de 26,1% do 2º tri de 2024. A empresa atribuiu esse desempenho à forte entrada de pedidos, mix geográfico favorável e envios iniciais de caixas eletrônicos específicos para cada finalidade.
O desempenho financeiro do segmento Bancário nos últimos cinco trimestres é ilustrado abaixo:
O segmento de Varejo gerou US$ 236 milhões em receita no 2º tri de 2025, com lucro bruto de US$ 56 milhões e margem bruta de 23,7%. Embora a margem bruta tenha diminuído ligeiramente em comparação com os trimestres anteriores, a empresa observou que a entrada de pedidos, a carteira de pedidos e as vendas de Produtos e Serviços melhoraram sequencialmente, apoiando as expectativas de recuperação no segundo semestre de 2025.
O gráfico a seguir mostra o desempenho do segmento de Varejo nos últimos cinco trimestres:
Iniciativas estratégicas
A Diebold Nixdorf delineou sua tese de investimento e estratégia de crescimento, concentrando-se em três impulsionadores principais: capturar tendências seculares em um mercado total endereçável grande e em crescimento, impulsionar crescimento e lucratividade por meio de iniciativas enxutas, e aumentar a geração de caixa para financiar retornos aos acionistas e investimentos em crescimento.
A estrutura estratégica e as metas da empresa são ilustradas no slide a seguir:
A empresa relatou progresso em sua estratégia de crescimento nos segmentos Bancário e de Varejo. No setor Bancário, destacou o forte desempenho na EMEA com vitórias em instituições financeiras líderes, envio de dispositivos específicos para cada finalidade na Índia e no Oriente Médio, e vitórias estratégicas em reciclagem de caixa para caixas. No Varejo, a empresa observou que seus caixas de autoatendimento com tecnologia Vynamic Smart Vision já estão operando em 18 lojas nos Estados Unidos, com 6 pilotos ativos e 19 clientes em fase de prova de conceito no 2º tri de 2025.
A Diebold Nixdorf também enfatizou o impacto de suas iniciativas de manufatura enxuta em locais globais, que levaram a melhorias em segurança, qualidade, eficiência e entregas pontuais.
Balanço patrimonial e alocação de capital
A empresa manteve o que descreveu como um "balanço fortaleza" com um índice de alavancagem líquida de 1,5x (dívida líquida em relação ao EBITDA ajustado dos últimos doze meses). Relatou um saldo de caixa de US$ 310 milhões em caixa e investimentos de curto prazo, sem empréstimos pendentes em sua linha de crédito rotativo de US$ 310 milhões.
O slide a seguir resume a posição do balanço da empresa:
A Diebold Nixdorf executou US$ 38 milhões de sua autorização de recompra de ações de US$ 100 milhões, restando US$ 62 milhões. A empresa também destacou a economia esperada de aproximadamente US$ 70 milhões em despesas com juros para 2025 em comparação com o ano anterior.
Declarações prospectivas
A Diebold Nixdorf reafirmou suas projeções para o ano fiscal de 2025, observando que está tendendo para o limite superior de suas faixas projetadas. A empresa espera que a receita fique estável ou cresça em baixo dígito único em comparação com o ano fiscal de 2024, com EBITDA ajustado de US$ 470-490 milhões e fluxo de caixa livre de US$ 190-210 milhões.
As projeções da empresa para 2025 estão resumidas no slide a seguir:
Para o longo prazo, a Diebold Nixdorf tem como meta um crescimento anual de receita de médio dígito único até 2027, crescimento de EBITDA ajustado de dois dígitos com margens de aproximadamente 15% até 2027, e fluxo de caixa livre acumulado de US$ 800 milhões de 2025 a 2027, com conversão de fluxo de caixa livre superior a 60% em 2027.
Principais conclusões
A empresa concluiu sua apresentação com quatro principais conclusões que resumem sua posição atual e direção futura:
A administração enfatizou que o segmento Bancário está ganhando impulso com recicladores de caixa para caixas e soluções personalizadas, enquanto se espera que o segmento de Varejo continue sua recuperação sequencial ao longo de 2025. A empresa mantém o foco em sua jornada enxuta e na construção de um sistema operacional para melhorar a segurança e o desempenho operacional. Sua estratégia de alocação de capital prioriza o retorno de caixa excedente aos acionistas por meio do programa de recompra de ações.
Após um primeiro trimestre desafiador que registrou resultados abaixo das expectativas, a apresentação do 2º tri de 2025 da Diebold Nixdorf indica um retorno ao crescimento sequencial e melhoria na lucratividade, com a administração expressando confiança em atingir ou superar suas metas para o ano inteiro.
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Apresentação completa: