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Assediados por causa do coronavírus, asiáticos dos EUA reagem nas ruas e na internet

Publicado 29.05.2020, 10:26
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Por Richard Chang

NOVA YORK (Reuters) - Um aumento do assédio contra asiáticos-norte-americanos desde que a pandemia de coronavírus começou levou ativistas comunitários dos Estados Unidos a reagirem formando patrulhas de rua, manifestando-se nas redes sociais e apoiando uns aos outros na internet.

Asiáticos de várias nacionalidades vêm sofrendo com a escalada de ataques neste ano, que ativistas ligaram ao surgimento da pandemia na China. Alguns disseram temer que o assédio piore em um ano eleitoral nos EUA, e as tensões entre o país e a China estão se agravando em temas como comércio, Hong Kong e coronavírus.

"Quando a China é transformada no inimigo, pessoas que se parecem chinesas são o inimigo. A economia está desmoronando, pessoas estão morrendo. Elas estão bravas e assustadas e querem descontar ainda mais nos asiáticos-norte-americanos", disse Russell Jeung, professor de Estudos Asiáticos-Norte-Americanos da Universidade Estadual de San Francisco.

Desde 19 de março, mais de 1.800 casos de assédio relacionado à pandemia de coronavírus foram relatados ao Stop AAPI Hate, um site que Jeung criou com dois grupos de ativismo social.

Nove de 10 vítimas foram visadas por causa de sua raça, e 37% dos incidentes aconteceram em áreas públicas, disse a organização. O assédio verbal e o ostracismo ocorreram em mais de 90% dos casos. As vítimas foram agredidas fisicamente ou foram alvo de tossidas ou cuspes em cerca de 15% dos casos.

Alguns episódios de assédio aconteceram dentro de lojas, disse Jeung, acrescentando que o Stop AAPI Hate está trabalhando com varejistas para decidir como garantir um acesso seguro aos clientes.

© Reuters. Casal asiático em rua de Miami

A Comissão de Direitos Humanos da Cidade de Nova York lançou nesta semana uma campanha multilíngue para combater a discriminação ligada à Covid-19 depois de receber mais de 350 queixas do tipo entre 1º de fevereiro e 15 de maio. Destas, 133, ou 37%, visaram asiáticos – no mesmo período de 2019 só houve 11 queixas de discriminação de asiáticos.

O FBI alertou para o aumento dos crimes de ódio contra asiáticos-norte-americanos desde que a pandemia de coronavírus começou, de acordo com reportagens que citaram documentos internos.

Em algumas comunidades de chineses, patrulhas voluntárias estão sendo formadas para proteger os moradores e confrontar os agressores. Em Nova York, panfletos e pôsteres com as palavras "Não seja cruel" foram criados por Shirley Ng e suas amigas para serem expostos em vitrines de Chinatown com dicas para se denunciar um crime.

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