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Médicos espanhóis iniciam greve e governo avalia novas restrições ante aumento da Covid-19

Publicado 13.10.2020, 13:46
© Reuters. Médicos espanhóis participam de ato durante greve em Barcelona

Por Luis Felipe Castilleja

BARCELONA (Reuters) - Centenas de médicos de atenção primária entraram em greve, nesta terça-feira, na região espanhola da Catalunha, pedindo melhores condições de trabalho à medida que os casos de coronavírus aumentam.

Com cerca de 900.000 casos registrados e mais de 33.000 mortes, a Espanha se tornou o centro da pandemia na Europa Ocidental, com a capital Madri e subúrbios próximos em lockdown desde a semana passada.

Os centros públicos de atenção primária são a primeira linha de defesa contra o vírus, pois lidam com testes e rastreamento de casos potenciais, bem como tratam os doentes. Os médicos dizem que esses centros estão sobrecarregados.

"Estamos pedindo ajuda, porque não podemos dar às pessoas os recursos de que precisam para serem tratadas durante esta pandemia de Covid", disse Natalia Roses, médica, durante um protesto em Barcelona no primeiro dos quatro dias de greve.

A greve foi convocada pelo sindicato Metges de Catalunya, que representa cerca de 6.000 médicos de atenção primária. Eles estão exigindo aumentos salariais e novas contratações para compensar o impacto dos cortes no orçamento na última década, bem como outras melhorias para distribuir melhor a força de trabalho para lidar com a crise.

Quase 20% dos médicos apoiaram a greve, disse a repórteres a porta-voz do governo regional catalão, Meritxell Budo, acrescentando que as autoridades regionais ouviram o apelo.

Budo disse que a Catalunha está no início "muito preocupante" de uma segunda onda do vírus e que novas restrições para reduzir a mobilidade e as interações sociais serão anunciadas no final desta semana.

© Reuters. Médicos espanhóis participam de ato durante greve em Barcelona

Gritando "Basta" e segurando faixas, centenas de médicos --muitos vestidos de uniforme branco-- protestaram no centro de Barcelona.

“Acho que os profissionais de saúde são os que têm mais motivos para entrar em greve do jeito que as coisas estão hoje”, disse o professor universitário José Enrique Gallego, de 60 anos, do lado de fora de um centro de saúde.

(Reportagem de Luis Felipe Castilleja, Jordi Rubio e Joan Faus)

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