A B3 (SA:B3SA3), bolsa do Brasil, registrou 42 mil contratos atrelados a criptoativos, no primeiro trimestre de 2022, com volume financeiro correspondente a R$ 5,1 bilhões. Os dados incluem contratos de derivativos (opções flexíveis e swap) e COEs (Certificados de Operações Estruturadas).
Os investidores pessoas físicas foram responsáveis por 90% do volume contratado no período. Os ETF’s são os principais ativos negociados, entre eles estão Hashdex NASDAQ Crypto Index Fundo de Índice (SA:HASH11):HASH11), Hashdex NASDAQ Bitcoin Reference Price Fundo de Índice (SA:BITH11), QR CME CF Bitcoin Reference Rate Fundo de Índice - Investimento no Exterior (SA:QBTC11) e Hashdex NASDAQ Ethereum Reference Price Fundo de Índice (SA:ETHE11). O mais popular deles, o HASH11, que replica o Nasdaq Crypto index, foi responsável por 96% das operações realizadas no primeiro trimestre.
As opções flexíveis sem CCP (sem contraparte central) estão entre as principais escolhas dos investidores no momento da negociação, correspondendo a 83% das operações atreladas a cripto negociados nos três primeiros meses do ano e totalizaram R$ 4,6 bilhões em volume financeiro.
Em seguida temos as emissões de COE, que foram responsáveis por 16,8% dos contratos negociados, com R$ 141 milhões de volume financeiro, enquanto os contratos de swap responderam por 0,2% das operações, com R$ 339 milhões de volume financeiro.
“A B3 passou a aceitar o registro de operações de derivativos de balcão sem CCP e COE referenciadas em ativos vinculados a criptoativos em agosto de 2021 para atender à demanda crescente dos nossos clientes. Esse movimento foi importante para permitir ao mercado ferramentas de gestão de risco e novas possibilidades na oferta de estruturas relacionadas aos criptoativos”, explica Otávio de Campos Emmert, gerente de produtos de derivativos de balcão e COEs da B3.