O empresário, bilionário, mexicano e fundador do Grupo Salinas – Ricardo Salinas Pliego – é um defensor do bitcoin há anos. No ano passado, ele admitiu que começou a investir no principal ativo digital em 2016, quando ele estava em torno de US$ 800.
Em junho de 2021, Salinas Pliego opinou que o BTC é uma ferramenta financeira que tem “valor internacional”. É “negociado com enorme liquidez” e, por isso, todo investidor deve possuir parte dele. Pouco depois, ele rotulou todas as moedas fiat como “fraude” e disse que seguraria bitcoin para os próximos 30 anos, se tivesse que escolher.
Em um tweet recente, o mexicano dobrou seu apoio ao mercado, aconselhando as pessoas a entrar no ecossistema o mais rápido possível. Ele também criticou os EUA, especificamente o Federal Reserve, pela “escala de dinheiro falso” que criou nos últimos anos.
A grande quantidade de dinheiro novo em circulação, juntamente com outras políticas monetárias controversas, levou ao aumento das taxas de inflação em todo o mundo.
Por outro lado, o bitcoin é finito, já que existirão apenas 21 milhões de moedas. Como tal, muitos vêem o ativo como uma proteção contra a inflação e uma solução de investimento adequada durante uma crise monetária.
Salinas Pliego, o terceiro homem mais rico do México, também apoia essa afirmação. Ele acrescentou que o bitcoin é “o novo ouro digital”. Ambos os ativos têm casos de uso semelhantes, mas a criptomoeda é superior porque, dentre outros motivos, transportá-la é “muito mais fácil do que ter ouro no bolso”, concluiu.
O Grupo Salinas é a empresa-mãe do Banco Azteca (um dos bancos líderes no México). Em junho deste ano, Pliego anunciou sua intenção de fornecer serviços com criptomoedas aos clientes da instituição financeira.
No entanto, o Banco Central do país, o Ministério das Finanças e a Comissão Nacional de Bancos e Valores Mobiliários reiteraram que os ativos digitais não são considerados dinheiro de acordo com a lei em vigor no México.
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